O meu retiro no Nepal chegou ao fim
Sou de coisas simples. Pouco complexas. De pessoas com coração grande e desprovidas de julgamentos. Sou intuitiva de natureza e observadora de virtude.
Chamo-me Cátia, tenho 25 anos e decidi que estava na hora de ter uma viagem diferente das habituais: fazer um retiro, no Nepal.
Sou de coisas simples. Pouco complexas. De pessoas com coração grande e desprovidas de julgamentos. Sou intuitiva de natureza e observadora de virtude.
Alimentaste de quê? O teu restaurante está cheio de clientes ou afasta qualquer um? Que ingredientes usas …mais frescos ou já cheiram mal? O teu menu é simples ou parece o bazar da china assim que alguém entra?
Sobre ouvires o teu corpo e dar lhe a resposta que precisas: acordei cansada, exausta e sem força para me levantar da cama. São poucas as horas de sono que tenho por dia (não por obrigação, mas sim porque estou a sentir e a desfrutar do momento).
Bhaktapur, era a antiga capital do Nepal até à segunda metade do século XV. A autenticidade do local prevalece nesse mesmo século, parece uma memória perdida no tempo, um local em que se vive “à antiga”.
O dia na “selva” aproximou a este conceito. Despertar uma consciência sobre tudo o que nos rodeia de forma espontânea e apreciar a natureza selvagem na sua magnitude natural.
Nem tudo corre as mil maravilhas. Hoje tive uma valente paragem digestiva (coisa pouca, só vomitei 5 vezes e fiquei com a sensação que um rinoceronte me passou por cima).
A minha manhã foi mais ou menos assim: meditar ao de leve; mas mais do que isso escutar a importância e o conceito de mindfulness.
Venho de coração cheio e de mente aberta para viver esta experiência. Descomplicar é o verbo de ordem do primeiro dia.
Chamo-me Cátia, tenho 25 anos e decidi que estava na hora de ter uma viagem diferente das habituais: fazer um retiro, no Nepal.