Berlim. Os pontos turísticos da capital alemã

A Sara Reis esteve em Berlim, a capital da Alemanha, e agora está no W360.PT para revelar quais são os pontos turísticos verdadeiramente imperdíveis.

Rapariga (Sara Reis) em frente ao mítico gráfiti do Muro de Berlim concebido por Dmitri Vrubel onde Honecker e Brezhnev dão um beijo na boca. Foto de Sara Reis
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Com uma população de 3,5 milhões dentro dos limites da cidade, a maior metrópole da Alemanha, e a sétima área urbana mais povoada da União Europeia, localizada no nordeste do país, Berlim é capital da Alemanha. País que passou por tanto e que tantas vezes se ergueu.

A Alemanha é, sem dúvida, um caso de sucesso para muitos e um exemplo para outros tantos. Palco de duas guerras mundiais, partida ao meio, reunificada, tornando-se ainda mais forte e voltando a ser o “centro da Europa”.

Sara Reis fotografada em Berlim. Foto de Sara Reis

Na nossa curta estadia por Berlim foi impossível ficar indiferente a todas as razões pelas quais muitos elegem a cidade como uma das capitais mais fascinantes de toda Europa. E porquê?

Desde o momento em que aterramos no aeroporto de Schonenfeldt apanhamos o comboio até ao centro da cidade e posteriormente caminhamos calmamente até ao hostel onde ficamos alojados.  Não há lixo nas ruas, pessoas a gritar, apenas a tranquilidade de mais uma noite serena em Berlim.

No dia seguinte tomamos um pequeno almoço ao estilo europeu (sumo de laranja, café, torradas, ovos mexidos) e seguimos para conhecer a cidade.

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A primeira paragem é mesmo a famosa praça Alexanderplatz, no meio da qual se ergue a torre de televisão (Fernsehturm) de 365 metros acabada de construir em 1969 e no cimo da qual existe um restaurante e uma plataforma panorâmica.

Depois da praça, neste dia cinzento e friorento, descobrimos a Catedral de Berlim (Berliner Dom) em que o azul dos telhados da catedral nos deixa sorridentes, perante o tamanho da mesma.

Percorremos uma das ruas mais famosas de Berlim, a Unter den Lind, que nos deixa como horizonte as portas de Brandenburgo, o ícone da cidade de Berlim. Foi aqui nesta porta triunfal com as suas seis colunas dóricas a suportar a parte superior, no cimo da qual está a quadriga da vitória, que se tornou no símbolo da divisão da cidade no pós-guerra, pois foi dum palanque construído à sua frente que John F. Kennedy proferiu a sua famosa frase: “Ich bin ein Berliner” (“Sou um habitante de Berlim”).

Se continuarmos em frente chegaremos à Praça da Grande Estrela no centro da qual está a enorme Coluna da Vitória (Siegessäule), erigida por ordem do Imperador Guilherme I em memória das vitoriosas guerras prussas.

No entanto, se optarmos por observar o que está próximo da porta iremos encontrar o Reichstag, sitio esse onde se discutem as leis e se definem os destinos da Alemanha e, subentende-se, de toda Europa, mas este edifício engana. O que à primeira vista nos parece um edifício arcaico, esconde uma cúpula altamente moderna que, após uma visita, nos deixa sem palavras, quer perante a vista sobre a toda cidade de Berlim, quer pelo facto de por baixo da cúpula estar o parlamento alemão e de percebermos que estes senhores não se deixam ir abaixo perante as dificuldades. Diria que esta construção, inteligente e moderna, definiria os alemães como modernos por entre passado, presente e futuro.

Torre de espelhos do parlamento alemão, Bundestag, em Berlim. Foto de Sara Reis

Após o Reichstag seguimos para o Memorial aos Judeus Mortos na Europa, por entre paralelepípedos brancos que representam as pessoas que foram mortas nos campos de concentração e o silêncio que se faz sentir pelo sítio em si, chegamos a uma espécie de galeria onde podemos ler as histórias de alguns deles. O primeiro painel traz-nos uma citação de Primo Levi e recorda-nos da possibilidade de acontecer algo no futuro: “isto aconteceu e, portanto, pode acontecer novamente. Este é o núcleo do que temos a dizer”.

Seguimos para Topografia do Terror onde observamos o panorama alemão sobre a segunda guerra, os seus principais responsáveis e os países por onde se disseminou.

Para terminar o dia paramos na East Side Gallery, observamos esta galeria de arte ao ar livre que tem 1.113 metros e está localizada no lado leste do antigo muro de Berlim. A galeria tem cerca de 105 pinturas de artistas de todo o mundo, iniciadas em 1990 no lado leste do muro de Berlim e foi fundada após a bem sucedida fusão de duas associações de artistas alemães: a VBK e a BBK. Estas pinturas documentam e promovem a liberdade, a compreensão, a paz e sobretudo expressam a euforia e a esperança de um futuro mais risonho para todas as pessoas do mundo.

E como a comida de rua é algo tradicional e digna de visita em Berlim, vamos conhecer um dos melhores sítios para comer kebabs, o Mustafa’s Gemüse Kebap. A fila é grande, mas a espera compensa e por cerca de cinco euros temos direito a um enorme e delicioso kebab.

Kebab servido numa roulote de Berlim. Foto de Sara Reis

Mas o que seria de Berlim sem uma cerveja ao estilo alemão? Optamos por ir ao Belushi’s Berlin, algumas cervejas tradicionais alemãs e boa música fazem dele o sítio perfeito para relaxar depois de um dia intenso.

Rapariga (Sara Reis) sorridente com copo de cerveja alemã na mão em jeito de brinde. Foto de Sara Reis

Para quem quer conhecer parques da cidade, sugerimos o Palácio de Charlottenburg, o retiro preferido da imperatriz Sofia-Carlota, esposa do imperador Frederico I. A sala da porcelana, toda decorada com porcelana de Dresden e chinesa, é muito bonita, mas os jardins do palácio são ainda mais. Ou então mesmo uma ida a Potsdam, onde palácios e espaços verdes são coisa que não falta.

Como chegar até aqui?

Companhias low cost como a Ryanair oferecem voos a preços bastante acessíveis na rota Lisboa-Berlim. Dentro da cidade os transportes públicos valem a pena. Os preços do metro variam entre os €3,40 e os €2,80, dependendo da zona, e um bilhete tem a duração de duas horas. Pode alugar uma bicicleta ou até mesmo andar a pé, a cidade é plana por isso acredite que a caminhar vai poder conhecer todos os cantinhos da cidade.

Para pernoitar há hotéis e hostels para todos os gostos e para os orçamentos de cada um.

Divirta-se e Aproveite Berlim, tschüss*

Berlim
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[wp-svg-icons icon=”aid” wrap=”i”] 112
[wp-svg-icons icon=”sun-3″ wrap=”i”] As temperaturas do inverno berlinense são muito baixas, sendo frequentes vários dias seguidos sem se ver o sol e com queda de neve. Geralmente as temperaturas mais baixas são sentidas entre outubro e março. Os meses de abril a setembro são geralmente mais temperados, ainda assim não indo os termómetros além dos 30 graus.

*adeus

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