Chegamos a Havana, capital de Cuba, oito horas depois de entrar no avião. Deixamos o frio e a chuva que Portugal enfrenta nestes dias normais de inverno. É cedo no Aeroporto Internacional José Martí e o calor rapidamente se fez sentir quando se abre a porta do avião, um clima tropical com uma elevada humidade no ar, um ambiente que se vai manter ao longo de toda a semana de férias.
A luz encheu a nossa manhã e as formalidades da entrada no país começaram. Verificação do visto de entrada, passaporte carimbado e seguimos para a zona de controlo de bagagem onde uma simples mesa de madeira servia de apoio à nossa mala de mão em vez dos habituais tapetes rolantes que estamos acostumados a ver em vários aeroportos espalhados pelo mundo. Na recolha da bagagem de porão havia apenas um tapete para receber as malas que chegavam de todos os voos que ali aterravam, o que implicou mais de uma hora à espera da bagagem.
À saída do aeroporto estavam vários táxis à nossa disposição para chegar até ao centro da cidade. A escolha fazia-se entre os táxis mais modernos, de cor amarela, e os carros antigos vindos da América, de cores vivas. Fomos assim até Havana enquanto íamos vislumbrando os primeiro detalhes da arquitetura colonial espanhola do século XVI.
Depois de deixarmos as malas no hotel fomos à descoberta da cidade, a cidade de Castro, dos puros, do rum, do socialismo. Caminhámos várias horas pelo centro e das primeiras coisas que sentimos foi segurança, a segurança de caminharmos livremente nas ruas sem medo.
Pelo caminho parámos para beber um Mojito na Bodeguita del Medio, uma paragem obrigatória, que Ernest Hemingway imortalizou. Quando fôr pagar, tenha atenção que na maioria dos sítios não aceitam o pagamento em dólar americano, nem vai ser fácil fazer o câmbio desta moeda na ilha. Os cartões vindos do país de Trump também vão ser sempre recusados. Quanto aos euros, recomenda-se que os troque no no hotel. O câmbio é feito para a moeda local para turistas, que se chama Peso Cubano Convertível (CUC).
No que diz respeito aos pontos de referência na cidade e que não pode deixar de visitar: São o Capitólio Nacional, o Museu Marítimo Castillo de la Real Fuerza, Catedral Barroca San Cristóbal e a Plaza Vieja. À noite não deixe de assistir a um espectáculo na Tropicana, o mais famoso cabaré de Cuba, inaugurado em 1939.
Aproveite o calor das praias de Varadero e tire alguns dias para descansar num dos hotéis com regime de tudo incluído. No centro da cidade de Varadero irá encontrar várias tendas de artesãos locais.
Se tiver oportunidade não deixe de ir até Cayos Blancos ver os golfinhos, o nosso anfitrião foi o Óscar que nos proporcionou momentos muito divertidos.
[wp-svg-icons icon=”bubbles-4″ wrap=”i”] Espanhol
[wp-svg-icons icon=”users” wrap=”i”] 11.193.470 (2019)
[wp-svg-icons icon=”coin” wrap=”i”] Peso (CUP) e Peso Convertível (CUC)
[wp-svg-icons icon=”power-cord” wrap=”i”] americanas
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[wp-svg-icons icon=”aid” wrap=”i”] 104
[wp-svg-icons icon=”sun-3″ wrap=”i”] Cuba tem um clima tropical, sendo possível encontrar dias de calor ao longo de todo o ano. Maio a outubro são os meses mais quentes, mas também mais chuvosos, sendo que neste período também há a probabilidade de ocorrência de furacões. De novembro a abril as temperaturas são mais baixas, mais o clima também é mais seco.