Comissários de bordo salvaram uma buldogue com botijas de oxigénio

Cadela estava com problemas respiratórios quando foi prontamente assistida por comissários de bordo

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Uma Buldogue francesa que fazia a ligação de avião entre Orlando e Massachusetts, nos Estados Unidos, sofreu com as diferenças de pressão e oxigénio no ar, tendo fortes problemas de respiração que podiam ter culminado na sua morte.

Michele Burt, a dona da cadela, foi a primeira a aperceber-se de que algo não estaria bem quando Darcy começou a respirar de forma ofegante e a sua língua e gengivas começaram a ficar azuis. Era evidente que o animal estava com falta de oxigénio.

Para tentarem resolver a situação os comissários de bordo disponibilizaram gelo à dona do animal, o que não resolveu a situação, sendo necessária uma intervenção com botija e máscara de oxigénio.

Nas fotografias partilhadas no Facebook é possível ver a cadela a respirar com ajuda de uma máscara de oxigénio.


“Todos somos afetados pela pressão da cabine e pelas flutuações de oxigénio, humanos, cães, gatos e outros animais. Mas o facto de os comissários terem sido muito prestáveis foi fundamental para salvar a vida da Darcy”, escreveu Michele Burt, no texto que acompanhava as fotos publicadas no Facebook.

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A sorte de Darcy pode ter sido a existência a bordo de um comissário que também é propeietário de um buldogue francês e percebeu que a temperatura do animal não era normal.

“Como proprietário de um Buldogue Francês eu sabia que o cão estava demasiado quente e precisava de gelo”, disse Renaud Fenster, um dos comissários de bordo, ao Good Morning America. “Trouxe-lhe gelo, mas isso não resolveu o problema. Então liguei para o comandante e pedi autorização para usar uma botija de oxigénio, tendo ele concordado.


Já depois de chegar a casa a dona de Darcy veio dizer que a cadela está bem, tendo recuperado totalmente do incidente.

Os Buldogs Franceses, tal como outras raças de nariz curto, são conhecidas por terem facilidade em contrair problemas respiratórios. Por este motivo muitas companhias aéreas não permitem que viajem no porão, junto às mercadorias e bagagens, por temerem que não resistam às diferenças de pressão.

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