Germanwings vai deixar de existir. Lufthansa retira de circulação A380

Crise provocada pela pandemia de coronavirus leva Lufthansa a abdicar de alguns dos aviões da sua frota e a encerrar a atividade da Germanwings.

Avião da Germanwings
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A companhia aérea de bandeira alemã Lufthansa anunciou uma restruturação em virtude da quebra de atividade causada pela pandemia de coronavirus. Alguns dos aviões da companhia vão ser dispensados e a subsidiária low cost Germanwings vai deixar de existir.

O anúncio das medidas foi feito através de um comunicado, onde a Lufthansa se mostra pessimista quanto ao futuro: “De acordo com a avaliação, serão precisos meses até que as restrições de viagens globais sejam completamente levantadas e anos até que a procura por viagens aéreas regressem aos valores pré-crise”.

A extinção da Germanwings é uma das consequências mais visíveis, sendo que a low cost vai ser integrada na Eurowings, outra marca do grupo alemão que inclui ainda a Austrian Airlines, Brussel Airlines e Swiss International Air Lines.

A Eurowings vai ver, ainda assim, a sua atividade reduzida, estando previsto que também alguns dos aviões que opera fiquem encostados.

A frota da Lufthansa também vai ficar menor. A companhia alemã prevê “vender” os seis Airbus A380, e fazer um phase-out de sete A340-600 e cinco Boeing 747-400, uma medida que já tinha sido tomada por “desvantagens ambientais e económicas”, mas que agora é antecipada.

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Os hubs da companhia nas cidades alemãs de Frankfurt e Munique também vão ver a capacidade reduzida.

Nas restantes companhias do grupo também um reajustamento das frotas, através do atraso da entrega de novos aviões.

Sobre os profissionais do grupo, a Lufthansa diz que as medidas serão tomadas de “forma socialmente responsável” e já estarão a ser feitos planos para reuniões com sindicatos e comissões de trabalhadores.

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