Homem foi expulso do avião por causa de um comprimido para dormir

Depois de tomar um comprimido para dormir, um homem canadiano foi retirado do avião porque a tripulação considerou que não tinha condições para voar.

Passageiro, de costas, a viajar dentro de um avião comercial e a usar headphones nos ouvidos. Foto de Pixabay
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Stephen Bennett foi retirado de um avião da West Jet depois de adormecer graças a um comprimido para dormir. O canadiano estava a caminho de Cuba com a mulher e o filho quando o incidente aconteceu.

A viagem começou na província canadiana de Colúmbia Britânica e a viagem até Havana incluía uma escala em Toronto. Precisamente antes de entrar no voo de ligação que levaria a família do Canadá até Cuba, Bennett teve que tomar um comprimido para dormir que lhe tinha sido receitado por um médico, na sequência de uma cirurgia.

A toma do medicamento acabou por levar o homem a adormecer mesmo antes de o embarque de todos os passageiros ter terminado, o que levou uma assistente de bordo a tentar acordá-lo. Como a mulher de Bennett não falava inglês, acabaria por se gerar uma situação confusa que, associada à dificuldade em acordar do homem, levou a tripulação a chamar os médicos do aeroporto.

Interior do terminal do Aeroporto de Aesterdão cheio de pessoas a caminhar. Foto de Pexels
O homem acabou por ficar retido no aeroporto com a mulher e o filho

Em cadeira de rodas, o canadiano foi retirado do avião de forma “muito humilhante”, referiu à BBC. Mesmo depois de os médicos terem atestado que o homem estava apto para voar, a tripulação da WestJet não permitiu o seu embarque.

Em declarações à BBC a companhia aérea recusou-se a comentar o caso específico, mas deixou claro que a tripulação tem a obrigação de remover um passageiro da cabine do avião se ele não estiver em condições de voar.

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“Apoiamos as decisões da nossa tripulação e acreditamos que a oferta que fizemos a esse cliente foi muito razoável”, declarou a WestJet, informando que ofereceu a Stephen Bennett e à família a possibilidade de voarem num voo da companhia na semana seguinte, o que recusaram.

Uma vez que tinham um hotel reservado em Cuba e sob pena de perderem a reserva, acabaram por reservar voos noutra companhia aérea para o dia seguinte que custaram mais de 1.300 euros. À pesada fatura juntou-se ainda uma noite num hotel de Toronto que a WestJet também não suportou.

“Nós apoiamos as decisões de nossa equipe e acreditamos que o que oferecemos a esse convidado é razoável, dadas as circunstâncias”

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