A Aurigny, uma pequena companhia a operar na Europa é apontada como a primeira empresa aérea a introduzir pequenas câmaras, instalas nos assistentes de bordo, com o objetivo de filmarem situações delicadas entre passageiros e tripulação.
“Por que razão devem ser apenas os passageiros a filmar o que se passa a bordo de um avião com um telemóvel e a editar os vídeos da maneira que lhes é mais conveniente? A tripulação não tem como documentar e explicar o que se passa no caso de uma situação extrema”, refere o CEO da Edesix, Richie McBride ao The New York Times (TNYT).
A Edesix é uma empresa que produz pequenas câmaras corporais que já são instaladas em profissionais de saúde, da área ferroviária e de vendas e que pretende alargar a sua área de atividade. E é precisamente à Edesix que o TNYT atribui um contrato para instalação destas pequenas câmaras corporais nas assistentes da Aurigny.
Depois de terem acontecido vários incidentes entre passageiros e assistentes de bordo, os sindicatos da área pedem medidas rápidas que para a maioria das companhias não devem passar pela instalação destas câmaras, pelo menos para já.
“A nossa posição não mudou, não temos planos de colocar câmaras nos nossos funcionários”, disse à mesma fonte um responsável da American Airlines, corroborado por outro responsável da JetBlue