Lugares de pé no avião? Podem estar para breve

Empresa italiana desenvolveu uma segunda versão destes novos assentos

Protótipo de assento vertical desenvolvido pela Aviointeriores
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É daqueles que se costuma queixar do curto espaço que algumas companhias aéreas têm para poder esticar as pernas? Parece que está cada vez mais próxima uma solução para este problema… viajar quase de pé.

A ideia de desenvolver um assento que permita às companhias aéreas rentabilizarem o espaço dentro da cabine, por forma a acomodarem mais passageiros não é nova. As companhias já demostraram interesse em aderir a um eventual “assento de pé” e o mercado já começou a construí-los.

A empresa italiana Aviointeriors, apresentou recentemente a segunda versão do Sky Rider, um assento desenvolvido para aeronaves que parece saído de uma montanha russa.

cropped-W_MINIATURA.pngDicionário da aviação: todos os termos que precisa de saber para compreender este mundo

Preso ao teto e ao chão da cabine por uma barra de ferro, o novo assento vai permitir às companhias que o adotarem um ganho de 20% de espaço, disponibiliza para o transporte de mais passageiros.

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Pensado para companhias lowcost cujos clientes preferem preços mais baixos em detrimento de melhor serviço, o Sky Rider apenas deve ser incluído em aviões que operem rotas de distâncias não superiores a uma hora.

Ermanno de Vecchi, diretor geral da Aviointeriors, disse ao site italiano Air & Cosmos que estão “em discussão com várias empresas asiáticas que manifestaram interesse” neste produto. O responsável explicou ainda que este é um produto muito específico que “poderia permitir que as companhias aéreas segmentassem a oferta na classe económica, oferecendo, por exemplo, uma classe de baixo custo, uma classe económica padrão e uma classe premium“.

Michael O’Leary, da Ryanair, demonstrou em 2010 interesse em poder transportar os seus passageiros de pé e até foi mais longe. Para o CEO da companhia irlandesa até os cintos de segurança poderiam ser dispensados: “Num acidente de avião não é o cinto de segurança que vai salvar um passageiro. No metro de Londres, por exemplo, os passageiros não usam cintos e, se houver um acidente, eles vão morrer de certeza”, diz O’Leary citado pelo The Telegraph.

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