A Monarch Airlines anunciou falência nesta segunda feira e cancelou todos os voos afetando mais de 300 mil reservas. Cerca de 110 mil pessoas ficaram sem voos de regresso a casa, dados divulgados pela Reuters que cita a autoridade britânica de aviação civil.
Com o objetivo de garantir que nenhum passageiro fica em terra o governo britânico já iniciou aquilo a que se tem estado a chamar de maior operação de repatriamento em tempo de paz. Foram alugados mais de 30 aviões e enviados e enviados representantes para vários aeroportos para onde a companhia voava.
De acordo com informações de Manuela Romano de Castro, representante da embaixada do Reino Unido em Portugal dadas ao Público, estão garantidas 11 ligações até 15 de outubro com o objetivo de substituir as canceladas pela companhia britânica. Estas ligações servirão também para transportar vários britânicos que estão em Portugal e ficaram sem voo de regresso ao Reino Unido. Desta forma todos os passageiros afetados terão os seus voos sem atrasos significativos e sem necessidade de ficarem alojadas nos locais onde ficaram retidas.
Também em declarações ao Público a ANA, entidade gestora dos aeroportos nacionais mostrou-se “comprometida na implementação das alterações necessárias para executar o plano e encaminhar os passageiros afetados em todos os aeroportos da rede ANA.”
“Lamento muito que milhares de pessoas enfrentem agora o cancelamento das suas férias ou viagens, possíveis atrasos no regresso a casa e enormes incómodos devido ao nosso fracasso”, diz Airlines, Andrew Swaffield, presidente executivo da Monarch.