Uma maçã esquecida na bagagem de mão de uma americana que estava de regresso aos Estados Unidos depois de uma estadia em Paris, aumentou-lhe o preço da viagem em 500 dólares, cerca de €407. O motivo? É proibido entrar em solo americano com produtos agrícolas não declarados.
“O agente perguntou-me se a minha viagem a França foi cara e eu respondi que sim”, disse Crystal Tadlock, a viajante, ao canal de televisão KDR. “Pois, vai tornar-se ainda mais cara depois de lhe cobrar 500 dólares.” terá dito o agente da alfândega.
A viagem acabaria mesmo por sair mais cara a esta mulher que transportava consigo uma maça fatiada que tinha sido entregue a bordo do avião da Delta Airlines e que, de acordo com a legislação, devia ter sido declarada na alfândega. Crystal Tadlock arriscava-se mesmo a ter que pagar uma multa de mil dólares, o teto para este tipo de infrações.
No twitter acabaria por lamentar que por causa de uma peça de fruta oferecida teria que ser revistada “para o resto da vida” em todos os voos que fizer.
False. I did not enjoy the apple. Instead I received a $500 violation, had my global entry revoked (first time I’ve used it) AND I will be searched on every flight for the rest of my life 🚩#deltaforbiddenfruit #crystaltadlock #delta #applegate pic.twitter.com/ysGfTguppG
PUB— VeganQuesoHead (@VeganQuesoHead) 22 de abril de 2018
Em declarações à CBS Denver a companhia aérea esclareceu que “a maçã em questão era parte de uma refeição servida no voo que devia ser consumida na aeronave”, concluindo que alerta todos os seus passageiros para a necessidade de cumprirem as leis alfandegárias.