A Direção Geral do Património Cultural e a Proteção Civil interditaram o acesso à zona frontal do Palácio Nacional de Mafra por haver risco de queda dos sinos. Mau tempo está na origem do risco.
De acordo com informação prestada à Agência Lusa e citada pelo Observador “o condicionamento imposto nos últimos dias à circulação de pessoas na área envolvente às torres sineiras é uma medida de segurança preventiva, resultante da ativação de um plano de contingência criado pela DGPC em articulação com o município de Mafra”que surge na sequência da chuva e vento forte que se têm sentido nos últimos dias.
Embora a mesma entidade diga que “apesar do mau tempo registado nas últimas semanas, não se deteta um agravamento do estado de conservação das torres, dos sinos e respetivas estruturas de suporte, não havendo, por isso, risco de derrocada”, a realidade é que em 2013 os sinos e carrilhões de Mafra foram indicados como um dos sete sítios “mais ameaçados da Europa” pelo movimento de salvaguarda do património Europa Nostra.
Alguns dos sinos do palácio chegam a pesar mais de doze toneladas e estão a ser suportados por andaimes há cerca de catorze anos, uma situação provisória que foi encontrada depois de ser identificado o apodrecimento das madeiras que originalmente os suportavam.
Os dois carrilhões de Mafra e os seus 119 sinos são o maior conjunto sineiro do mundo.