Os Estados Unidos criaram um ranking oficial que tem como objetivo identificar os países para onde os seus cidadãos não devem viajar e, em oposição, estão os países que não têm impedimentos. A listagem que funciona com atribuição de quatro níveis, de 1 a 4, em que os países aos quais é atribuído o nível 4 são os “nada recomendáveis” e aqueles que têm o nível 1, são os “mais recomendáveis”.
A segurança é o foco principal desta avaliação que coloca o Afeganistão, República Centro-africana, Irão, Iraque, Líbia, Mali, Somália, Sudão do Sul, Síria e Iémen com nível quatro motivado pela elevada possibilidade de crimes, terrorismo, sequestros e conflitos armados, esclarece o Travel.state.gov.
Embora seja um dos países mais inseguros do mundo, recentemente, o Turismo da Síria lançou esta campanha:
A Coreia do Norte também está carimbada com o número quatro, no entanto, a visita a este país já é proibida pela legislação americana.
A criação deste mecanismo está, no entanto, a criar algum mau estar entre alguns dos mais importantes aliados americanos, uma vez que lhes foi atribuído o número 2, que recomenda aos viajantes “alguma cautela” nas deslocações. Reino Unido, França, Alemanha, Espanha, Brasil, Colômbia, República Dominicana e México são alguns deles.
Cuba, Venezuela, Guatemala, Honduras e El Salvador são algumas das nações a surgir na terceira posição deste ranking o que significa que se estiver a planear passar alguns dias nelas, deve “reconsiderar a viagem”.
“Não se deixe enganar por uma nova categorização do Departamento de Estado, que inclui Cuba infundadamente no Nível 3 de risco, um país pacífico, saudável e reconhecido como um dos destinos mais seguros do mundo. Quase 5 milhões de visitantes em 2017 confirmam isso”, contrariou Josefina Vidal, diretora da divisão de Estados Unidos da chancelaria cubana, no Twitter.
Portugal surge neste ranking com o nível 1, ou seja, é considerado pelos EUA um dos países mais pacíficos do mundo e os viajantes não devem ter cuidados especiais aquando a sua viagem.