A companhia low cost Ryanair é a responsável por ajudar milhares de pessoas a voarem a preços económicos um pouco por toda a Europa. Os preços são, de facto, a maior vantagem desta companhia irlandesa, mas os padrões de qualidade do serviço prestado, ou até mesmo o número de serviços incluídos no preço base, todos sabemos, não são o seu forte.
Desta vez foi a revista inglesa Whitch? Travel a considerar a low cost como a companhia “mais suja” do Reino Unido. Na base da distinção está o resultado de um inquérito feito a mais de oito mil passageiros em que 58% consideram a limpeza da Ryanair má.
Para além da classificação, o Daily Mail conta ainda que uma inspetora da referida revista de viagens visitou alguns aviões da companhia limpou com uma esponja os apoios para os braços ou o encosto para a cabeça, tendo a esponja ficado completamente suja, seguindo para um saco de plástico para que pudesse ser usada como prova da falta de higiene da low cost.
A inspeção foi mesmo mais longe e com recurso a uma luz ultravioleta a inspetora terá detetado manchas que não são visíveis ao olho humano que, acredita, podem tratar-se de “fluídos corporais”.
Companhias como a Wizz Air, Vueling ou a Iberia também receberam uma classificação negativa dos inquiridos pela revista britânica no que toca às condições de higiene. Nestes três casos apenas seis em cada dez passageiros consideraram as condições como boas.
Positivamente classificadas foram companhias como a Easyjet e a British Airways. 68% consideram a primeira com condições boas, muito boas ou excelentes. No caso da segunda a percentagem sobe para 78%.
No topo das mais asseadas estão a Air New Zealand, a Singapore Airlines, Emirates, Qatar Airlines ou a Cathay Pacific, com a percentagem dos passageiros satisfeitos com as condições de limpeza a fixar-se a cima dos 94%.
A Ryanair, a Wizz Air, a Vueling e a Iberia não quiseram comentar estes dados.