Se fôr viver para uma aldeia italiana pagam-lhe 700 euros por mês

Há uma região em Itália que quer atrair novos residentes para combater a desertificação e está a oferecer 700 euros por mês aos interessados.

Bandeira de Itália. Foto de Pixabay
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É mais uma proposta para de quem procura avidamente por repovoar as zonas interiores dos países europeus que têm sofrido uma desertificação galopante. Cada vez mais as pessoas preferem as grandes cidades para viver trabalhar, que seja porque têm mais oportunidades ou mais serviços.

Em Itália também é assim e as autoridades regionais de Molise estão à procura de quem não se importe de ir viver para uma das suas aldeias e que queira revitaliza-las, dar-lhe ritmo e ajudar no desenvolvimento.

Os interessados serão recompensados com um subsídio mensal ao longo de três anos no valor de 700 euros, mas têm que cumprir algumas regras.

Em primeiro lugar têm que escolher uma aldeia com menos de dois mil habitantes para irem viver e depois têm que se comprometer a abrir um negócio: “uma padaria, uma papelaria, um restaurante, qualquer coisa”, diz o Donato Toma, presidente da região, localizada no sul de Itália, ao The Guardian.

“Queremos fazer mais. Queremos que as pessoas invistam aqui. É uma maneira de dar vida às nossas terras e também de aumentar a população”, continua o responsável.

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A esta medida que será aplicada a todos quantos queiram dinamizar os negócios da região soma-se uma outra, atribuída diretamente às aldeias em causa, que vão ter à disposição um orçamento de dez mil euros por mês para que o possam gastar na construção de novas infraestruturas, bem como em atividades culturais.

Os interessados em ir viver para uma das regiões de Itália que mais habitantes perdeu nos últimos anos, podem começar já a preparar as candidaturas, submetendo-as aqui.

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