TAP transformada em low cost? Companhia quer começar a cobrar pela comida

Com quase a totalidade da frota em terra, a TAP procura formas de retomar a atividade com poucas perdas. Cobrar pela comida pode ser uma opção.

A330 de TAP Portugal no aeroporto de Porto
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“A TAP está a viver um dos momentos mais críticos da sua história, senão mesmo o mais crítico”, esta é uma das conclusões que fazem parte de um relatório interno da companhia de bandeira, a que a Antena 1 teve acesso, e que pode justificar a introdução de novas medidas.

A TAP tem 95% da frota de aviões em terra e está praticamente sem gerar receitas desde março, o que leva a empresa a pedir a todos os funcionários para que ajudem a salvar a companhia.

Para enfrentar os dias dificeis que aí vêm, a TAP está a ponderar introduzir novas fontes de receitas, sendo o serviço de on board retail uma das opções em cima da mesa.

Significa isto que os passageiros passam a ter à disposição um serviço de refeições pagas, à semelhança do que já acontece nas companhias low cost como a Ryanair ou a Easyjet.

A medida ainda não está fechada, mas se avançar, deve ser aplicada em voos de médio curso, mantendo as refeições gratuitas os passageiros das classes executiva e business.

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Desta forma, explica a empresa, os passageiros terão mais liberdade de escolha a bordo dos aviões, não ficando limitados aos snacks (batatas fritas ou bolachas) que são distribuídos atualmente.

As vendas a bordo também podem vir a permitir que os tripulantes ganhem comissões sobre as vendas que fazem a bordo.

A TAP justifica a medida com a possibilidade de transformar o serviço mais sustentável, virado para o futuro e concorrencial. Sublinhando ainda que os tripulantes terão uma substancial redução da carga de trabalho.

O relatório interno publicado pela rádio pública revela ainda que a TAP está a implementar medidas de contenção de custos, redução de despesas e de apertado controlo orçamental.

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