Um cão morreu e outro foi parar ao Japão por engano. Tudo em voos da United

United no centro de um polémica com animais

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A companhia aérea United está no centro de uma polémica depois de dois incidentes com cães terem ocorrido em voos seus.

No primeiro caso um cão morreu depois de uma assistente de bordo ter insistido para que a caixa que o transportava ser colocada no compartimento de bagagens, em vez de ser colocado debaixo de um dos assentos.

Catalina Robledo viajava com os dois filhos e o cão num voo da United que fazia a ligação entre as cidades americanas de Houston e Nova Iorque quando foi obrigada a colocar o animal – que viajava numa caixa de transporte específica para animais – no compartimento de bagagens. Ao que tudo indica o animal estaria a impedir a passagem no corredor e a ordem foi dada por uma das assistentes de bordo.

Robledo recusou-se, mas perante a insistência acabou por colocar o animal no compartimento, ao contrário do que dizem as regras. Os animais devem viajar sob os bancos dos passageiros.

De acordo com alguns passageiros os latidos do animal ao longo do voo foram audíveis, no entanto poucos perceberam que, no final de três horas e meia de viagem, o Buldogue Francês não tinha resistido, sendo encontrado morto.

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Maggie Gremminger seguia no mesmo voo e relata no Twitter que Catalina Robledo se “sentou no corredor do avião, a chorar, rodeada de outros passageiros atónitos.”

Em declarações à Associated Press, citadas pelo Público, a companhia americana recusou-se a identificar a assistente de bordo esclarecendo que é contra as regras colocar animais no compartimento de bagagens. “Assumimos total responsabilidade por esta tragédia e desejamos condolências à família”, acrescenta ainda explicando que o valor das passagens, assim como a taxa de transporte de animais, foi reembolsada à família.

Um pastor alemão foi dar uma volta ao Japão

Tudo isto aconteceu na passada segunda feira e na terça outro incidente com um cão estava na agenda da United. Desta vez um Pastor Alemão foi parar ao Japão, em vez de ter entrado na ligação entre as cidades de Oregon e Kansas City.

Kara Swindle é a dona do Pastor Alemão e deu pela falta dele no tapete de recolha de bagagens. Era um Grand Danois que devia, ele sim, ter ido para o Japão.

De acordo com a Revista Time esta situação está a ser resolvida pela companhia aérea que deverá transportar cada animal para o destino previsto, mas ainda não se sabe quando.

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