A guerra civil que se vive na Síria há vários anos ainda não terminou, mas o governo do país tem-se mostrado confiante na recuperação de um dos setores mias importantes do país.
Prova desta tentativa de retomar a normalidade foi a reabertura do Museu Nacional da Síria. A estrutura foi fechada em 2012, quando a guerra se intensificou e todos os artefactos foram guardados em lugares secretos do país para evitar saques.
Também a cidade de Palmira que esteve às mãos do Estado Islâmico e que foi parcialmente destruída pode reabrir aos turistas até ao final do ano. Desta forma será possível voltar a estar em contacto com um dos mais relevantes sítios históricos do mundo, classificado como Património Mundial pela UNESCO.
Mas para que os turistas possam visitar aquele país do Médio Oriente é preciso que sejam disponibilizados voos internacionais. E várias companhias dos Emirados Árabes Unidos, Oman e Bahrain já demostraram interesse em retomar as rotas interrompidas em 2012.
A Oman Air, Gulf Air e a Etihad Airways começaram recentemente a fazer inspeções ao Aeroporto Internacional de Damasco para aferirem da segurança daquela estrutura para receber as suas aeronaves. Também a Emirates voava para a capital síria antes da guerra, mas ainda não demostrou interesse em voltar a disponibilizar rotas para o país.
As relações da Síria com alguns países vizinhos parecem começar a descongelar, desde que foi aberta uma passagem na fronteira com a Jordânia em outubro de 2018. Também o presidente sudanês Omar Al Bashir, se tornou no primeiro chefe de estado estrangeiro a visitar o país desde a guerra, usando o aeroporto de Damasco para aterrar, algo que poderá começar a acontecer em breve com centenas de turistas.