Estudos recentes vieram alertar para a necessidade de utilização de protetor solar quando se fazem viagens aéreas. De acordo com a opinião de dermatologistas a aproximação ao sol pode ser prejudicial para os passageiros, principalmente aqueles que viajam junto à janela.
“Embora as janelas do avião bloqueiem os raios UVB, os raios UVA conseguem chegar ao interior da cabine. E, em altitudes maiores, para além de terem que percorrer um caminho menor, os raios UV são bastante mais intensos.”, explica à Travel and Leisure a dermatologista do Weill Cornell Medical College (Nova Iorque), Marisa Garshick.
De acordo com a mesma fonte a ligação entre queimaduras solares em aviões também foi comparada com o que acontece em solários e chegou-se à conclusão que a exposição ao sol num avião em altitude cruzeiro durante uma hora, é equivalente à exposição num solário durante 20 minutos. As conclusões foram publicadas pela revista científica JAMA Dermatology em abril de 2015.
As equipas de cabine e os pilotos são ainda mais expostos a estes perigos e, por isso, deviam proteger-se mais, conclui o estudo.
“É importante protegerem-se dos raios UV que podem levar ao envelhecimento da pele, bem como ao cancro de pele.”, alerta Marisa Garshick, explicando que “é necessário usar protetor solar de, pelo menos, fator 30, sendo aplicado aproximadamente 30 minutos antes do vôo e reaplicado a cada duas horas, especialmente em voos de longo curso.”