O dia no Dubai começa na Marina, uma área residencial gigantesca com um canal artificial por onde os super-ricos se passeiam em barcos luxuosos. A caminhada termina com o sol a pôr-se junto à praia Jumeirah Beach Residence com águas mornas, apesar do adiantar da hora. No horizonte temos a mais recente atração do Dubai e é para lá que vamos.
Podemos seguir pelo passeio pedonal que, com 15 minutos de caminhada junto ao mar nos deixa lá, mas vamos usar esta opção quando fôr para regressar. Preferimos fazer o caminho de ida num barco que vamos apanhar no epicentro da Marina do Dubai. Não é um iate de luxo, mas conseguimos embarcar com o mesmo cartão que nos dá acesso ao metro e autocarros da cidade.
A ilha de Bluewaters é mais uma das maravilhas da engenharia que o Dubai conseguiu passar do papel para a realidade. É uma ilha artificial que há poucos anos permitiu criar uma nova zona de lazer na cidade. Há centros comerciais, restaurantes e até um Caesar’s Palace, um luxuoso resort que é quase uma cidade dentro da cidade.
A atração principal é a Ain Dubai, a maior roda gigante do mundo que avistámos a partir da Jumeirah Beach Residence e que agora vamos experimentar. São 210 metros de altura, o dobro do London Eye e consideravelmente mais alta daquela que agora passa a ser a segunda maior roda gigante do mundo, a High Roller de Las Vegas (167 metros).
Nas 48 cabines de observação é possível encontrar espaço para mais de 1700 pessoas ao mesmo tempo, 40 em cada cabine. Uma volta completa demora 38 minutos, num ritmo que dá tempo para tudo: identificar os edifícios na paisagem, tirar fotos ou simplesmente relaxar nos bancos que existem ao centro.
O início da viagem deixa-nos virados para um mar de arranha-céus de onde sobressai o Address Beach Resort que quase ajuda a emoldurar a cidade. Com o céu limpo também é possível ver outros records do mundo. O Burj Khalifa tem o record de maior edifício e o Burj Al Arab que tem o record de hotel mais luxuoso.
Numa lista de atrações insanas, talvez a Palm Jumeirah ocupe o primeiro lugar, mas a verdade é que é muito difícil encontrar lugares onde possamos ver a verdadeira silhueta desta ilha artificial que tem a forma de uma palmeira gigante. A Ain Dubai é o lugar ideal.
Seja na base ou no topo, vai sendo possível interagir com os visitantes que estão a fazer a viagem nas outras cabines. Há trocas de fotografias de cá para lá, mas também há a perceção de que a viagem não é igual para todos. Por mais alguns Dirhamns é possível reduzir o número de pessoas numa cabine, ter um bar a bordo, fazer uma festa de aniversário ou até jantar.