Museu de Banda Desenhada de Bruxelas: a casa onde o Tintim é o anfitrião

O Museu de Banda Desenhada de Bruxelas é uma surpresa. Se por um lado estamos à espera de cor, aventura e muita ação, aquilo que por cá encontramos é muito mais do que isso.

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Estamos no país onde nasceu Tintim, um aventureiro jornalista e investigador que percorreu o mundo e não só. Chegou mesmo a ir à Lua. Numa visita a Bruxelas encontramos este tão carismático amigo um pouco por todo o lado, há paredes que o representam, lojas onde podemos comprar as suas aventuras e um museu. Um museu que não lhe é dedicado, mas onde ocupa um lugar central sem grande esforço.

O Museu de Banda Desenhada de Bruxelas é uma surpresa. Se por um lado estamos à espera de cor, aventura e muita ação, aquilo que por cá encontramos é muito mais do que isso.

Percebemos que a banda desenhada não é só para as crianças e, mais surpreendente ainda, que teve a sua origem nos primórdios da humanidade. Não é difícil perceber que já o homo erectus usava os desenhos para narrar, explicar ou venerar os seus ídolos.

Mais difícil será concluir que os monges copistas que se dedicavam a reproduzir textos sagrados são os culpados por estarmos aqui. Sem querer, eles inventaram os códigos que ainda hoje são usados para contar histórias aos quadradinhos.

Entrar nesta exposição é muito mais do que entrar numa história, é entrar nos bastidores de uma grande e próspera arte que move paixões um pouco por todo o mundo.

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Podemos ver os esboços e desenhos originais de muitas histórias que conhecemos dos livros, assim como a evolução da técnica que começa nos lápis coloridos e chega aos meios digitais onde o computador substitui a folha em branco.

No Museu de Banda Desenhada a homenagem feita a um dos maiores embaixadores de Bruxelas, o Tintim, é mais do que merecida, mas também é importante saber quem o idealizou, Hergé. E aqui são lhe dados os louros a que tem direito.

Antes de sair olhe com atenção para o edifício que o abrigou nesta viagem pelas histórias aos quadradinhos. É o último edifício semi-industrial concebido por Victor Horta, mais um vetusto vulto da terra. Arquiteto de excelência que criou uma loja de venda de tecidos e estofos que noutros tempos foi próspera. A prosperidade do negócio terminou mas a construção continuou a ser útil.

Museu de Banda Desenhada de Bruxelas

[wp-svg-icons icon=”location-2″ wrap=”i”] Bruxelas, Rue des Sables 20
[wp-svg-icons icon=”ticket” wrap=”i”] €3,5 (crianças até 12 anos) | €7 (jovens dos 12 aos 25 anos) | €8 (maiores de 65 anos) | €10 (adultos)
[wp-svg-icons icon=”clock” wrap=”i”] segunda a domingo:
10:00 às 18:00
[wp-svg-icons icon=”link” wrap=”i”] aceda ao site

[wp-svg-icons icon=”compass” wrap=”i”] A estação de metro mais próxima do museu é De Brouckere

[wp-svg-icons icon=”clock” wrap=”i”] Duas horas serão suficientes para conseguir ver o museu com algum detalhe.

[wp-svg-icons icon=”copy-2″ wrap=”i”] O museu dispõe de guias em .pdf em várias línguas. Descarregue o português aqui. 

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