As moedas e as notas que manuseamos diariamente são possivelmente os objetos cujos valores melhor conhecemos. Embora seja muito frequente desvalorizarmos o valor do dinheiro, a verdade é que este é um dos bens mais imprescindíveis da nossas vidas. Serve para comprar quase tudo (ou mesmo tudo) e é o melhor índice de classificação objetiva das sociedades. Mas o que está por detrás do vil metal que todos gostam de desdenhar, mas amam ter?
Talvez o melhor sítio para encontrar uma resposta a esta pergunta esteja edificado no Largo de S. Julião, em plena Baixa lisboeta: o Museu do Dinheiro.
Numa iniciativa que visa dar mais vida à já cosmopolita Baixa de Lisboa, o Banco de Portugal construiu um interativo e muito apelativo museu onde é possível revisitar a história do dinheiro.
Começando pelo princípio é possível tocar numa pesada barra de ouro (mesmo uma barra de ouro verdadeira) que pesa qualquer coisa como 12,7 quilos. Está obviamente altamente protegida, mas mesmo que tentasse, aposto que não conseguia leva-la para casa.
No Museu do Dinheiro vai poder ver e passar por uma porta de sete toneladas de aço que noutros tempos era a guardiã das barras de ouro do Banco de Portugal. Vai poder fazer trocas comerciais e participar em quizzes cujos resultados ficarão guardados no seu bilhete, com o qual pode continuar a visita quando chegar a casa, no site do museu.
Quer saber se as notas e moedas que tem na carteira são verdadeiras? Também pode saber no museu do dinheiro. E mais: pode mesmo aprender como se falsificam notas e pode tentar distinguir exemplares verdadeiros de exemplares falsos.
Mas a interatividade não se fica por aqui, se quiser sentir-se um rei ou rainha pode cunhar moedas com a sua própria cara.
[wp-svg-icons icon=”ticket” wrap=”i”] grátis
[wp-svg-icons icon=”calendar-2″ wrap=”i”] quarta a sábado: 10:00 às 18:00
[wp-svg-icons icon=”link” wrap=”i”] aceda ao site [wp-svg-icons icon=”compass” wrap=”i”] A forma mais fácil de chegar ao Museu do Dinheiro é usando a rede de Metro da cidade de Lisboa. As estações do Terreiro do Paço e Baixa Chiado são as mais próximas. Pode ainda usar o comboio (Estações do Cais do Sodré e Rossio), autocarro e elétrico. [wp-svg-icons icon=”clock” wrap=”i”] Guarde pelo menos duas horas para visitar o Museu do Dinheiro