A Ponte 25 de Abril é um marco incontornável na cidade de Lisboa. É o icon que lhe marca a silhueta e ajuda a identifica-la um pouco por todo o mundo. Se na época em que foi inaugurada pretendia apenas solucionar um problema de mobilidade, o certo é que na Lisboa turística do século XXI era fundamental que fosse aproveitada para podermos ter uma nova perspetiva da capital portuguesa, a cidade das sete colinas.
Inaugurada em 1966, a Ponte 25 de Abril ajudou a aproximar as duas margens do Tejo de forma mais rápida e eficaz. Nem a austeridade própria de um estado fascista que se vivia na época impediram que se construísse em Portugal uma das mais emblemáticas obras de engenharia do mundo. Era e foi durante alguns anos a maior ponte suspensa da Europa.
A primeira vez que se falou na necessidade de construção de uma ligação entre Almada e Lisboa e surgiu a primeira proposta foi em 1876, mas só mais de oitenta anos depois foi formalizado o concurso público para que a obra pudesse começar a andar.
Todas estas informações que dão identidade à Ponte 25 de Abril estão escritas numa cronologia que rodeia a maquete original desta perfeição da engenharia moderna.
Antes de chegar à sala que lhe dará a conhecer toda a história vai ter que percorrer os pátios que envolvem o sétimo pilar da Ponte 25 de Abril e onde está instalada a Experiência Pilar 7. Aqui vai encontrar informações sobre a construção, gravados em grandes discos metálicos agarrados ao chão. As famílias que por aqui passeiam, descontraídas, contrastam com o frenesim dos mais de 150 mil carros que diariamente chegam a Lisboa ou a Almada passando por cima do Tejo.
O próximo passo é entrar no pilar oco, o sétimo de um total de 14. Aqui vai ficar a saber que foram precisos 160 mil metros cúbicos de betão para o construir. Uma espécie de Euromilhões do betão, a partir de determinados valores deixamos de saber a que corresponde, só sabemos que é muito. Muito mesmo.
Vai ainda poder olhar para os responsáveis pela manutenção da ponte em pé, cabos de aço vermelhos. 8.300 toneladas deles.
As vertigens vão começar na sala dos espelhos. Espelhos no chão e no teto que vão dar a sensação de estar numa espécie de queda livre sem ter que se mexer.
Se já foi difícil enfrentar os espelhos, volte para trás. O que vem a seguir vai ser aterrador.
Depois de esperar uns bons minutos numa fila de acesso ao elevador, eis que entra numa caixa panorâmica, colada exteriormente ao pilar 7, que o vai elevar a 80 metros de altura. Uma elevação a que até já pode ter estado, mas sentado no seu carro ou a ler um livro confortavelmente num dos comboios que diariamente cruzam a ponte.
E se estivermos a falar num cubo de vidro completamente transparente? A posição talvez já não seja tão confortável. Mas calma, o miradouro não é apenas este aquário aéreo, tem uma zona mais ampla, com um sólido chão metálico onde também pode observar a paisagem e perceber o que está à sua volta com as inscrições impressas nos vidros que o envolvem.
Aqui a tranquilidade do pátio onde começou a sua visita desaparece, o barulho dos carros é constante e nunca se vai esquecer que está ao lado de um dos acessos rodoviários e ferroviários mais congestionados do país.
[wp-svg-icons icon=”ticket” wrap=”i”] grátis (crianças até 5 anos) | €4 (estudantes, idosos ou grupos) €6 (adultos)
[wp-svg-icons icon=”calendar-2″ wrap=”i”] maio a setembro: todos os dias – 10:00 às 20:00 | outubro a abril: todos os dias: 10:00 às 18:00 [wp-svg-icons icon=”compass” wrap=”i”] A forma mais fácil de chegar é de comboio, apanhando a Linha de Cascais no Cais do Sodré, em direção a Cascais e descendo em Alcântara-Mar. A partir daí, caminhe cerca de 5 minutos e estará na entrada do Pilar 7. [wp-svg-icons icon=”clock” wrap=”i”] Guarde pelo menos duas horas para a Experiência Pilar 7. Embora a visita se possa fazer em menos tempo, as filas de espera podem ser consideráveis. [wp-svg-icons icon=”camera-2″ wrap=”i”] [wp-svg-icons icon=”facebook-3″ wrap=”i”] O W360.PT esteve em direto na Experiência Pilar 7. Veja aqui.