Perdida em Patan

Sobre ouvires o teu corpo e dar lhe a resposta que precisas: acordei cansada, exausta e sem força para me levantar da cama. São poucas as horas de sono que tenho por dia (não por obrigação, mas sim porque estou a sentir e a desfrutar do momento).

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Kathmandu, 2 de Maio de 2017

Sobre ouvires o teu corpo e dar lhe a resposta que precisas: acordei cansada, exausta e sem força para me levantar da cama. São poucas as horas de sono que tenho por dia (não por obrigação, mas sim porque estou a sentir e a desfrutar do momento). Eu e a minha room-mate deixámos nos ficar no quarto e tomámos o pequeno almoço na maior da tranquilidade. Quando demos pelo tempo: ups, já devíamos ter saído e ter ido ao encontro da “família rota do Eu”.

Fomos até Patan, o local onde estaria o resto do grupo. Tentámos à séria entrar em contacto com eles : e nada! Decidimos atirar nos ao desconhecido…Duas mulheres portuguesas perdidas no meio da cidade de Patan, no Nepal.

Ter a sensação de liberdade, desapego, impermanência e até de risco. Perdidas pelas ruas, apreciámos as pessoas, os locais, os templos… confiámos em desconhecidos e confraternizámos com um casal animadíssimo, numa loja de sedas – fiz um excelente negócio, que o nepalês até me batizou de “Business woman very intelligent”. Foi uma autêntica caturrice! De uma riqueza cultural incrível – Desde a partilha de experiências, aos meus desfiles de felicidade quer pela loja quer pelas ruas: foi memorável. E as pessoas locais? Ui… uma simpatia! Além disso pudemos ainda assistir ao festival de Natal nepalês. Sim… festival de natal, com direito a árvore e a atropelamentos de multidões. Ficar perdida no Nepal tornou a coisa ainda mais especial. Usufruir do que temos no momento… o resto, é o resto.

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