Vai começar o meu retiro no Nepal

Chamo-me Cátia, tenho 25 anos e decidi que estava na hora de ter uma viagem diferente das habituais: fazer um retiro, no Nepal.

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Lisboa, 25 de abril de 2017

Chamo-me Cátia, tenho 25 anos e decidi que estava na hora de ter uma viagem diferente das habituais: fazer um retiro, no Nepal. O meu pai pôs as mãos à cabeça, a minha mãe pediu-me para eu não ir, o meu namorado apoiou-me e disse que ia ser inesquecível e os meus amigos disseram ”GRANDE Cátia, não é para qualquer um”. De facto não é! Uma viagem por si só já nos transforma, dando-nos uma perspetiva completamente diferente de atitudes, espaços, culturas e costumes; um retiro leva-nos a refletir mais sobre nós, a nossa essência e propósito de vida. Óbvio que a elasticidade mental não se desenvolve somente com viagens: a mais simples experiência altera os nossos padrões de pensamento… desde um café com amigos, um passeio no jardim, um curso de teatro ou simplesmente um passeio numa rua que não conhecíamos. As “experiências-novas-que-nos-fazem-sair-da-concha” (sejam elas individuais e/ou coletivas) são sempre motores que nos levam a pensar de forma diferente, a sair da zona de conforto e a ter novas ideias.

A “Rota do Eu” é a 1ª edição de um retiro de 11 dias no Nepal, organizado pela Insight Out. Tem como finalidade desenvolver a nossa autoconsciência, aumentar a resiliência e reduzir o stress através de práticas de neuroplasticidade, contribuindo para a construção de uma mente focada e clara, potenciado a criatividade e a inteligência emocional. Nesta primeira edição, somos um grupo de 17 pessoas com perfis completamente distintos o que torna a experiencia ainda mais rica.

Quando me falaram deste programa percebi logo que era a minha cara e aceitei o desafio de embarcar nesta viagem interior, no Nepal. Desde de pequena que sofro do “bicho-carpinteiro-que-não-me-deixar-estar-quietinha” e fui prendada pelo “dom-infinito” de querer estar sempre fora daquilo que é a minha zona de conforto, levando por vezes a “aprender-à-bruta” a dar respostas aos desafios diários que surgem, o que me levou a ter uma visão e compreensão diferente de tudo o que me rodeia.

Acredito que esta viagem vai muito além do esperado! Mais do que explorar a terra asiática e a maravilha cultural “Nepalense”, o objetivo desta experiência é aprofundar o conhecimento sobre as minhas emoções, motivações, sentimentos e comportamentos através de uma reflexão e re-conexão interior profunda. Descansar a mente inquieta, refletir, traçar objetivos para o futuro consoante os meus princípios, valores e propósito de vida e trazer uma nova versão: uma “Cátia 2.0”.

São cinco cidades a visitar (Kathmandu, Bhaktapur, Patan e Pokhara) e o programa conta com o acompanhamento de um Lama local, que estudou e viveu no Nepal durante 12 anos (neste momento está em Barcelona e tem o seu próprio centro de meditação). Teremos a oportunidade de conhecer monges, mosteiros inacessíveis ao público em geral e visitar projetos sociais da Fundação Privada Petit Món. Além disso prevê-se ainda a prática diária de ioga e tai-chi, trekking, caminhadas e safari na selva.

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Partir para o desconhecido será o plano! A vida é um loop de mudanças e nós mudamos com ela. O objetivo é descomplicar, deixar de ancorar o que nos prende ao chão e de dizer adeus ao que nos faz perder tempo. Não sei se vou dormir com os crocodilos ou acordar no meio da selva ao pé dos rinocerontes… Nunca estive no Nepal…nunca fiz um retiro e sou aquela típica personagem que adormece facilmente em aulas de ioga (10 minutos depois), mas acredito que esta será uma viagem memorável e uma experiência enriquecedora.

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3 comments

  • Beijinhos e que seja uma experiência em grande… boa ou má não interessa, há-de ajudar-te a crescer e a conheceres-te melhor! ♥️??

  • Olá Cátia,
    Admiro imenso a tua coragem, é um facto.
    Gostaria de fazer uma pergunta mas não sei se deva. Ainda assim cá vai: os custos para ter essa experiência são muito elevados?
    Beijinhos e boa viagem *

    • Olá Vera,
      Obrigada pelas tuas palavras,
      Em relação aos custos é relativo.. Eu acho elevado, mas é algo que queria muito fazer. é daquelas oportunidades: agarrar ou largar. Eu considero um investimento em MIM (é algo que valorizo muito) 🙂

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