Se Portugal é um país conhecido pela sua diversidade a nível cultural e gastronómico, muito se deve ao Alentejo e é precisamente por isso que deve ser visitado em todos os seus detalhes. Évora não representa toda esta região, mas é uma das suas pérolas mais brilhantes.
Para quem gosta de comer e beber sem restrições, aqui vai encontrar os pratos mais deliciosos com muito porco, pato e aves feitas de várias forma e feitios. As sopas são obrigatórias, como são obrigatórias as migas, os ensopados e o pão. Venha sem limitações porque o copo também se quer sempre cheio neste visita a Évora. São a daqui alguns dos melhores vinhos do país.
Mas não vimos só para comer e beber. A história aqui é muita e às vezes muito insólita. Vamos passar pela Capela dos Ossos, onde vai ser precisa coragem para entrar, mas também nos vamos refastelar na Praça do Giraldo depois de conhecermos um dos Templos Romanos mais bem preservados de toda a Península Ibérica, aquele que é chamado de Diana mas não tem tem qualquer relação coma a Deusa da Caça.
[wp-svg-icons icon=”bubbles-4″ wrap=”i”] português
[wp-svg-icons icon=”users” wrap=”i”] 56.596 hab.
[wp-svg-icons icon=”coin” wrap=”i”] Euro (EUR)
[wp-svg-icons icon=”clock” wrap=”i”] GMT0
[wp-svg-icons icon=”power-cord” wrap=”i”] Europeias, 2 pinos
[wp-svg-icons icon=”phone” wrap=”i”] +351
[wp-svg-icons icon=”aid” wrap=”i”] 112
[wp-svg-icons icon=”sun-3″ wrap=”i”] O clima em Évora faz jus à ideia que temos de todo o Alentejo. Os invernos são muito frios, mas pouco chuvosos e nos verões a chuva também raramente aparece e as temperaturas são extremamente altas podendo muitas vezes superar os 40ºC
Dia 1
[wp-svg-icons icon=”binoculars” wrap=”i”] Catedral de Évora
[wp-svg-icons icon=”clock” wrap=”i”] 9:30 – 10:30
[wp-svg-icons icon=”location-2″ wrap=”i”] Largo Marquês de Marialva
[wp-svg-icons icon=”ticket” wrap=”i”] €2,5
[wp-svg-icons icon=”calendar-2″ wrap=”i”] todos os dias: 9h às 17h
Vai encontrar muitos lugares de ficar de queixo caído em Évora e a Catedral da cidade é garantidamente um deles, por isso é precisamente por aqui que começamos.
Não vai ser difícil encontrar este tesouro medieval da cidade, afinal de contas está prestes a visitar a maior de todo o país dentro do seu estilo. Tamanha construção precisou de tempo para ver a luz do dia, tendo sido lançada a primeira pedra em 1186, mas a inauguração aconteceu apenas 64 anos mais tarde, em 1250.
A arte sacra do seu interior é de um valor incalculável, destacando-se um crucifixo chamado Pai dos Cristos, um órgão de tubos do período renascentista, o coro-alto, o púlpito, o batistério e o arco da Capela de Nossa Senhora da Piedade. Se não tiver medo de alturas, faça a visita panorâmica porque está no ponto mais alto da cidade.
[wp-svg-icons icon=”library” wrap=”i”] Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo
[wp-svg-icons icon=”clock” wrap=”i”] 10:30 – 12:30
[wp-svg-icons icon=”location-2″ wrap=”i”] Largo Conde de Vila Flor
[wp-svg-icons icon=”ticket” wrap=”i”] €3
[wp-svg-icons icon=”calendar-2″ wrap=”i”] terça a domingo: 10h às 18h
Ali mesmo ao lado da Catedral de Évora vai encontrar o Museu de Évora. É assim que toda a gente o conhece, mas na verdade estamos a falar do Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo, dedicado ao seu fundador e criado em 1915, após a Implementação da República em Portugal.
O seu acervo é representado por uma vasta coleção de mais de 20 mil objectos e inclui peças de arqueologia, artes plásticas e decorativas (pintura, escultura, desenho, ourivesaria, cerâmica, mobiliário e têxteis).
Um dos ex-libris é o misterioso Políptico da Sé de Évora, originalmente constituído por um retábulo com 16 figuras a óleo sobre madeira de carvalho, criado entre 1508 e 1511. Atualmente só onze é que se encontram no museu, estando as restantes desaparecidas. Não se sabe ao certo, quem é o autor da obra, mas acredita-se que seja de um artista flamengo chamado Francisco Henriques.
[wp-svg-icons icon=”binoculars” wrap=”i”] Templo Romano de Évora
[wp-svg-icons icon=”clock” wrap=”i”] 12:30 – 13:00
[wp-svg-icons icon=”location-2″ wrap=”i”] Largo do Conde de Vila Flor
A próxima paragem fica bem no centro da cidade: é o Templo Romano de Évora, provavelmente um dos sítios mais icónicos de todo este roteiro. Construído há mais de dois mil anos com mármores de Estremoz e Vila Viçosa e granitos de Évora, é um dos templos romanos mais bem preservados de toda a Península Ibérica.
No séc. XII criou-se a tese de que terá sido construído em homenagem à Deusa Diana, uma teoria corroborada pela mão do jesuíta Manuel Fialho, que afirmou que o local de culto era dedicado a esta deusa da caça. A ideia proliferou-se de tal forma que ainda hoje há quem o conheça por Templo de Diana.
Foi nos anos 90 que esta teoria veio a ser contrariada mas só em 2018, depois de um novo estudo, acaba por se concluir não haver nenhuma ligação do templo à deusa Diana. Um trabalho levado a cabo por dois especialistas alemães concluiu que o homenageado pela obra era o imperador Augusto.
[wp-svg-icons icon=”food” wrap=”i”] Café Alentejo
[wp-svg-icons icon=”clock” wrap=”i”] 13:00 – 14:30
[wp-svg-icons icon=”location-2″ wrap=”i”] Rua do Raimundo, 5
[wp-svg-icons icon=”coin” wrap=”i”] a partir de €5
[wp-svg-icons icon=”calendar-2″ wrap=”i”] todos os dias: 12h30 às 15h e das 19h30 às 23h
O sol já vai alto e está na hora de partir para o almoço. O Café Alentejo está aberto desde 1900 e já conta várias histórias desde que abriu portas como taberna depois na passagem a casa de pasto e finalmente restaurante. Dessa história traz aos dias de hoje o balcão e as mesas típicas das antigas tabernas com placas de mármore.
Para entrada escolha a variedade de queijos e enchidos do Alentejo, a carta conta com a tradicional Açorda Alentejana com Ovo, Sopa de Cação e a Sopa de Garoupa com Hortelã da Ribeira. Se pensa que já fica satisfeito, desengane-se. Tem ainda para prato principal o Bacalhau Gratinado com Coentros, Rabo de Boi Estufado em Vinho Tinto e Arroz de Pato Tostado no Forno. É preciso detalhar ainda as sobremesas?
[wp-svg-icons icon=”leaf” wrap=”i”] Jardim de Diana
[wp-svg-icons icon=”clock” wrap=”i”] 14:30 – 15:00
[wp-svg-icons icon=”location-2″ wrap=”i”] Jardim de Diana
A barriga ficou cheia e pesada demais, por isso vamos dar uma caminhada pelo Jardim de Diana.
Já esteve por aqui mesmo antes do almoço, quando visitou o Templo Romano de Évora e podemos dizer que este jardim é uma espécie de sala de visitas do grande monumento da cidade. Ao centro vai encontrar uma das figuras mais centrais da história de Évora, Francisco Barahona. Um benemérito que ajudou a cidade a desenvolver-se e que hoje é aqui homenageado através de uma escultura.
Avance para uma das extremidades onde vai ver um dos miradouros mais fotogénicos destas paragens e que permite ver do alto o casario alentejano.
[wp-svg-icons icon=”books” wrap=”i”] Universidade de Évora
[wp-svg-icons icon=”clock” wrap=”i”] 15:00 – 16:00
[wp-svg-icons icon=”location-2″ wrap=”i”] Largo dos Colegiais, 2
A poucos minutos de distância encontramos a Universidade de Évora, o nosso próximo ponto de visita. Fundada a 1 de novembro de 1559, inicialmente como Colégio do Espírito Santo, é fruto da necessidade de dar ao país uma alternativa a Coimbra, até então a única instituição de ensino superior. A ideia surgiu pela mão do Cardeal D. Henrique e a autorização foi dada pelo Papa Paulo IV. Mas houve condições: era possível lecionar todas as matérias exceto a Medicina, o Direito Civil e a parte contenciosa do Direito Canónico.
A Universidade de Évora teve um período conturbado tendo mesmo vindo a fechar em 1759, por ordem do Marquês do Pombal, aquando da expulsão dos jesuítas. Mas 14 anos depois voltou a ser aberta por ordens do Ministro da Educação, José Veiga Simão, que cria o Instituto Universitário de Évora, que viria a ser extinto em 1979, para dar lugar à nova Universidade de Évora e que ainda hoje se mantém.
[wp-svg-icons icon=”binoculars” wrap=”i”] Cartuxa – Quinta do Valbom
[wp-svg-icons icon=”clock” wrap=”i”] 16:00 – 17:30
[wp-svg-icons icon=”location-2″ wrap=”i”] Quinta de Valbom
[wp-svg-icons icon=”ticket” wrap=”i”] a partir de €5
[wp-svg-icons icon=”calendar-2″ wrap=”i”] 10h30, 11h30, 15h00 e 16h30
É provável que já tenha tido um contacto com o vinho alentejano durante o almoço, mas se não o fez, pode ficar descansado porque o próximo ponto de paragem é a Quinta do Valbom. O objetivo aqui é conhecer uma das mais emblemáticas marcas de vinho do Alentejo e de Portugal.
Há vários rótulos saídos daqui e, sendo o Pêra-Manca o mais conhecido e com uma história quase tão grande como a do país onde é produzido. Contam-nos no arranque desta visita guiada que o descobridor levou este vinho na expedição que o fez chegar ao Brasil.
A visita que dura cerca de uma hora e meia revela de ponta a ponta os recantos mais escondidos da Quinta do Valbom, um lugar que em tempos foi ocupado pelos monges cartuxos que acabaram expulsos do país pelo Marquês de Pombal. O edifício acabaria entregue ao estado que o vendeu a Eugénio da Silva, o homem que deu nome à fundação que ainda hoje gere esta produção.
Para além da história, a visita termina com uma degustação de vinhos percorrendo vários rótulos e várias castas que fazem parte da história deste lugar.
[wp-svg-icons icon=”binoculars” wrap=”i”] Aqueduto da Água de Prata
[wp-svg-icons icon=”clock” wrap=”i”] 17:30 – 18:30
[wp-svg-icons icon=”location-2″ wrap=”i”] Rua do Muro, 8
Se tiver resistido à tenção e não tiver bebido vinho a mais na Quinta do Valbom, vai agora ter oportunidade de ver em todo o seu esplendor um dos símbolos que mais marca a arquitectura da cidade: o Aqueduto da Água de Prata. A construção vai desde a Herdade do Divor, onde vai abastecer-se de água para a fazer chegar até ao centro de Évora. São no total 18 quilómetros que mudaram a vida dos habitantes da cidade de forma inegável.
Se for amante de trilhos, faça o percurso do aqueduto a pé ou de bicicleta, acompanhando o percurso da água, através desta estrutura com quase 500 anos. Algumas zonas deste trajeto passam pelas típicas paisagens alentejanas e alternam com zonas onde o aqueduto está enterrado e outras onde está à superfície.
[wp-svg-icons icon=”food” wrap=”i”] O Moinho do Cu Torto
[wp-svg-icons icon=”clock” wrap=”i”] 20:00 – 22:00
[wp-svg-icons icon=”location-2″ wrap=”i”] Rua de Santo André, 2
[wp-svg-icons icon=”ticket” wrap=”i”] a partir de €15
[wp-svg-icons icon=”calendar-2″ wrap=”i”] terça a sábado: 12h às 15 e das 19h às 22h
O dia está a chegar ao fim e está na hora de voltar para a mesa.
Se ser acolhedor é um dos melhores adjetivos que podem classificar um restaurante, O Moinho do Cu Torto é um dos melhores espaços para o usarmos. Parece que estamos a entrar na casa de uma família alentejana que acaba de nos abrir a sua porta para nos dar de comer. Os detalhes são intermináveis e vão desde os pratos alentejanos às peças de artesanato que lhe dão um ar pitoresco.
Pode começar por uma Sopa de Cação e para prato principal a nossa sugestão são as Migas de Espargos com Carne do Alguidar.
Dia 2
[wp-svg-icons icon=”binoculars” wrap=”i”] Capela dos Ossos
[wp-svg-icons icon=”clock” wrap=”i”] 10:30 – 11:30
[wp-svg-icons icon=”location-2″ wrap=”i”] Praça 1º de Maio
[wp-svg-icons icon=”ticket” wrap=”i”] adultos: €5 | jovens e idosos: €3,5
[wp-svg-icons icon=”calendar-2″ wrap=”i”] verão: 9h às 18h30 | inverno: 9h às 17h
O segundo dia em Évora começa com uma frase sugestiva: “Nós Ossos que aqui estamos, pelos vossos esperamos”. É mórbida, mas os impressionáveis ainda vão ter muito que superar porque ao passar esta inscrição vai entrar num templo completamente forrada a ossos. Na Capela dos Ossos há crânios e até dois esqueletos completos (um dos quais de criança!).
Todos estes elementos decorativos foram retirados de vários cemitérios que existiam em Évora. De acordo com os registos eram mais de 40 e estavam a ocupar terrenos importantes que impediam o crescimento da cidade. Solução? Abrir covas e retirar o maior número de ossadas possível para os agarrar às paredes desta capela.
Para além de as paredes estarem completamente forradas, os crânios surgem também alinhados nas arcadas, fazendo uma espécie de moldura para as os frescos pintados à mão. Como não podia deixar de ser, a morte foi o tema escolhido para estas obras de arte.
Os três frades que mandaram construir a capela também têm cá os seus ossos, mas não é preciso tentar descobri-los entre os restantes milhares, uma vez que lhes foi dada a privacidade de repousarem dentro de um túmulo fechado, junto ao altar.
[wp-svg-icons icon=”cart” wrap=”i”] Mercado Municipal 1º de Maio
[wp-svg-icons icon=”clock” wrap=”i”] 11:30 – 12:30
[wp-svg-icons icon=”location-2″ wrap=”i”] Praça 1º de Maio, 28
[wp-svg-icons icon=”ticket” wrap=”i”] gratuito
[wp-svg-icons icon=”calendar-2″ wrap=”i”] terça a domingo: 07h às 18h
Ainda na praça 1º de Maio, siga em direção ao Mercado Municipal que reabriu e está de cara lavada desde 2006.
Este é um espaço onde se podem encontrar e comprar os produtos locais como os queijos alentejanos, os bolos regionais e se gostar de trazer lembranças, este também é um bom espaço para as adquirir. Se fôr de manhã bem cedo, vai encontrar as bancas cheias.
[wp-svg-icons icon=”library” wrap=”i”] Museu de Arte Sacra
[wp-svg-icons icon=”clock” wrap=”i”] 12:30 – 13:30
[wp-svg-icons icon=”location-2″ wrap=”i”] Largo da Sé – Ala Norte da Sé Catedral de Évora
[wp-svg-icons icon=”ticket” wrap=”i”] adultos: €4 | jovens e idosos: €3,5
[wp-svg-icons icon=”calendar-2″ wrap=”i”] terça a domingo: 9h às 12h e das 14h às 16h30
O Museu de Arte Sacra da Sé de Évora é o próximo ponto de paragem. A Catedral de Évora, que visitámos logo no primeiro dia, é rica em tesouros, mas nem todos estão nas suas paredes. A necessidade de criar este museu remonta a 1930, altura em que o governo criou o Tesouro da Arte Sacra. Na época, foi usada a Sala do Capítulo para exibir algumas das jóias deste espólio, mas a grande maioria ficou de fora por falta de espaço. É aí que surge a necessidade de criar este museu.
Desde a ideia de criar este novo espaço até estar disponível aos visitantes contaram-se 25 anos. As obras adaptaram um antigo dormitório de frades, situado sobre a sala do capítulo e a Capela dos Ossos, que se encontrava inutilizada desde o século XIX.
O acervo acabou por ser aprimorado com elementos de vários conventos franciscanos de Évora que se juntaram às obras escondidas da Catedral. O que pode ver aqui é uma rica variedade de obras de pintura e de ourivesaria sacra.
[wp-svg-icons icon=”food” wrap=”i”] Almoço Art Café
[wp-svg-icons icon=”clock” wrap=”i”] 13:30 – 15:00
[wp-svg-icons icon=”location-2″ wrap=”i”] Rua de Serpa Pinto, 80
[wp-svg-icons icon=”ticket” wrap=”i”] a partir de €5
[wp-svg-icons icon=”calendar-2″ wrap=”i”] todos os dias: 8h às 0h
Situado na Rua Serpa Pinto, no pátio do antigo Palácio Barrocal, o Art Café é o espaço ideal para almoçar.
Aqui para além de encher a barriga, vai também encher as vistas uma vez que estamos a falar de uma galeria de arte, centro de exposições e ainda palco de diversos espectáculos. As tostas XL são uma ótima sugestão para almoçar, mas também há saladas e sopas ótimas.
[wp-svg-icons icon=”binoculars” wrap=”i”] Praça do Giraldo
[wp-svg-icons icon=”clock” wrap=”i”] 15:00 – 16:00
[wp-svg-icons icon=”location-2″ wrap=”i”] Praça Giraldo
Em Évora todas as ruas vão dar à Praça Giraldo, por isso é possível que já tenha passado por aqui durante o seu périplo. Agora é altura de se demorar por cá.
A praça foi construída em homenagem ao guerreiro Geraldo Geraldes, conhecido como “O Sem Pavor”, nome que ganhou depois de ter conquistado a cidade aos Mouros. Este verdadeiro herói local também está representado no símbolo da cidade de Évora, o brasão de Évora, onde surge de espada em punho, a cavalo, e a seus pés estão as cabeças do mouro e da filha que moravam no castelo que o guerreiro atacou para se apoderar das chaves da cidade.
As arcadas da Praça do Giraldo dão-lhe um ar muito característico e é a olhar para elas que pode aproveitar para tomar um refresco nos dias de maior calor, numa das várias esplanadas que por aqui estão montadas.
[wp-svg-icons icon=”library” wrap=”i”] Jardim público de Évora
[wp-svg-icons icon=”clock” wrap=”i”] 16:00 – 17:00
[wp-svg-icons icon=”location-2″ wrap=”i”] Rua da República, 74
O passeio deste segundo dia em Évora continua pelo Jardim Público da Cidade, onde pode entrar pela Rua da República ou pela Praça 1º de Maio. Além da fauna e da flora presente no jardim, destaca-se o coreto do século XIX, que quando foi inagurado era símbolo da modernidade por conta dos inúmeros concertos musicais que aqui tiveram lugar, durante décadas.
Construído entre os anos de 1863 e 1867, numa área que ocupa mais de três hectares, sobre os terrenos onde existia a horta real do Palácio de D. Manuel e do Convento de S. Francisco, a obra foi idealizada pelo arquiteto e cenógrafo italiano José Cinatti, que coordenou os trabalhos de arqueologia e de jardinagem para este ser um espaço social.
[wp-svg-icons icon=”binoculars” wrap=”i”] Cromeleque dos Almendres
[wp-svg-icons icon=”clock” wrap=”i”] 16:00 – 18:00
[wp-svg-icons icon=”location-2″ wrap=”i”] Cromeleque dos Almendres
O último lugar de visita em Évora pode ser alcançado já no regresso a casa. Para aqui chegar precisa de pegar no carro e seguir em direção à Herdade dos Almendres.
Localizado na freguesia de Nossa Senhora de Guadalupe, aqui está um dos monumentos mais antigos do nosso país, edificado entre o final do 6º e o 3º milénio a.C. Este cromeleque é um dos maiores e mais importantes monumentos megalíticos do mundo.
No seu período áureo este conjunto teria certamente mais de uma centena de monólitos, as pedras em granito de tamanhos diversos, e estavam dispostas de forma circular ou em elipse. Hoje, só restam noventa e cinco em perfeito estado de conservação.
Como viajar até Évora?
[wp-svg-icons icon=”flip-2″ wrap=”i”] CP, Comboios de Portugal
[wp-svg-icons icon=”link” wrap=”i”] Reservar no Cp.pt
A cidade de Évora é servida pelos serviços Regionais e Intercidades da CP, com ligações diretas a Lisboa e ao Algarve. A estação fica a cerca de um quilómetro do centro
[wp-svg-icons icon=”flip-2″ wrap=”i”] Rede Expressos
[wp-svg-icons icon=”link” wrap=”i”] Reservar no rede-expressos.pt
Os autocarros da Rede Expressos ligam a cidade de Évora a várias cidades do país. O terminal rodoviário fica junto a uma das entradas da cidade
Onde dormir em Évora?
[wp-svg-icons icon=”home” wrap=”i”] A Casa do Governador
[wp-svg-icons icon=”location-2″ wrap=”i”] Quinta Alta da Queimada
[wp-svg-icons icon=”coin” wrap=”i”] a partir de €82,50/pessoa (noite)
[wp-svg-icons icon=”stats” wrap=”i”] 9,2 (soberbo no Booking.com)
[wp-svg-icons icon=”link” wrap=”i”] Reservar no Booking.com
[wp-svg-icons icon=”home” wrap=”i”] Evora Olive Hotel [wp-svg-icons icon=”star-3″ wrap=”i”] [wp-svg-icons icon=”star-3″ wrap=”i”] [wp-svg-icons icon=”star-3″ wrap=”i”] [wp-svg-icons icon=”star” wrap=”i”] [wp-svg-icons icon=”star” wrap=”i”]
[wp-svg-icons icon=”location-2″ wrap=”i”] Rua de Eborim, 18
[wp-svg-icons icon=”coin” wrap=”i”] a partir de €48/pessoa (noite)
[wp-svg-icons icon=”stats” wrap=”i”] 9 (soberbo no Booking.com)
[wp-svg-icons icon=”link” wrap=”i”] Reservar no Booking.com
[wp-svg-icons icon=”home” wrap=”i”] Convento do Espinheiro, Historic Hotel & Spa [wp-svg-icons icon=”star-3″ wrap=”i”] [wp-svg-icons icon=”star-3″ wrap=”i”] [wp-svg-icons icon=”star-3″ wrap=”i”] [wp-svg-icons icon=”star-3″ wrap=”i”] [wp-svg-icons icon=”star-3″ wrap=”i”]
[wp-svg-icons icon=”location-2″ wrap=”i”] Canaviais
[wp-svg-icons icon=”coin” wrap=”i”] a partir de €104/pessoa (noite)
[wp-svg-icons icon=”stats” wrap=”i”] 9,1 (soberbo no Booking.com)
[wp-svg-icons icon=”link” wrap=”i”] Reservar no Booking.com
Se viajar para Évora durante dois dias gasta cerca de €150 por pessoa