O turismo faz parte da madeira há décadas e a vontade de visitar a ilha por pessoas de todo o mundo não se pode manter sem atributos muito fortes. A hospitalidade é inquestionável, mas as várias vezes que a ilha conseguiu o prémio de “melhor destino insular do mundo” não se consegue apenas pela prática de bem receber.
A Poncha ou vinho agradam, principalmente se forem acompanhados por alguns dos petiscos que vêm do mar como as lapas, as castanhetas ou o peixe espada. A barriga acaba de se encher com o bolo do caco, as várias frutas exóticas ou o bolo de mel.
Com todas as baterias recarregadas, o contacto com a natureza é o mais puro nas caminhas pelas várias levadas da ilha. Através das dezenas de miradouros as vistas de cortar a respiração deixam-nos sem palavras. Vamos começar esta viagem?
[wp-svg-icons icon=”bubbles-4″ wrap=”i”] português
[wp-svg-icons icon=”users” wrap=”i”] 262 456 hab.
[wp-svg-icons icon=”coin” wrap=”i”] Euro (EUR)
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[wp-svg-icons icon=”power-cord” wrap=”i”] Europeias, 2 pinos
[wp-svg-icons icon=”phone” wrap=”i”] +351
[wp-svg-icons icon=”aid” wrap=”i”] 112
[wp-svg-icons icon=”sun-3″ wrap=”i”] A Madeira tem um clima semi-tropical, sendo frequente experimentar as diferentes estações do ano num só dia, mediante a zona da ilha onde se encontre. Os meses de abril a outubro são os mais indicados para visitar a ilha, mas ao longo de todo o ano as temperaturas são amenas.
Dia 1
[wp-svg-icons icon=”airplane” wrap=”i”] Aeroporto Cristiano Ronaldo
[wp-svg-icons icon=”clock” wrap=”i”] 10:00
[wp-svg-icons icon=”location-2″ wrap=”i”] Santa Cruz
A chegada à Madeira faz-se pelo temível Aeroporto Cristiano Ronaldo. Os vários vídeos que se encontram disponíveis na internet são os grandes responsáveis para que muitos o receiem, mas a verdade é que o único acidente grave que aqui aconteceu já fez mais de 40 anos. Na altura um avião ultrapassou os limites da pista e por isso ela foi aumentada. É por causa deste aumento que o aeroporto surge no roteiro da Madeira.
Com o objetivo de passar dos 1.600 metros iniciais para os mais de 2.700 que tem hoje, o engenheiro António Segadães Tavares foi responsável por construir uma espécie de viaduto gigante, assente em pilares de betão, debaixo dos quais é possível passar de carro. Esta obra, inaugurada em 2000, valeu-lhe o equivalente ao Nobel da engenharia, o prémio Ostra.
O Aeroporto da Madeira foi muito importante para a ilha que sempre viveu muito virada para o turismo. Quando abriu ao público, em 1964, criou uma alternativa aos velhos paquetes que demoravam semanas a chegar.
O nome atual, Cristiano Ronaldo, homenageia o filho da terra mais famoso de todos. Quando o nome foi atribuído, foi também colocado um busto do futebolista na zona das chegadas do aeroporto. A obra de arte acabou por não ser bem acolhida e até um pouco ridicularizada, o que levou à sua substituição.
[wp-svg-icons icon=”binoculars” wrap=”i”] Curral das Freiras
[wp-svg-icons icon=”clock” wrap=”i”] 11:00 – 12:00
[wp-svg-icons icon=”location-2″ wrap=”i”] Curral das Freiras
Já de pés bem assentes na terra e ao volante do carro alugado, é hora de começar a descobrir a ilha, através de uma das suas zonas mais carismáticas o Curral das Freiras.
Isolada num vale quase inacessível, a vila foi o lugar escolhido para, em 1566, as freiras do Convento de Santa Clara fugirem dos piratas que atacavam o Funchal. Foi neste local que encontram refúgio durante semanas e onde guardaram o tesouro do Convento. Depois deste episódio, o nome da zona mudou para Curral das Freiras.

A zona é a das mais isoladas da ilha e quem cá habitava, sobrevivia com aquilo que cá produzia. Os caminhos eram maus, mas aos poucos a zona foi sendo desenvolvida, até ficar ligada por uma estrada direta para o Funchal.
As castanhas abundam por aqui, motivo que leva a Casa do Povo do Curral das Freiras a organizar a Festa da Castanha todos os anos entre outubro e novembro.
[wp-svg-icons icon=”binoculars” wrap=”i”] Miradouro da Eira do Serrado
[wp-svg-icons icon=”clock” wrap=”i”] 12:00 – 13:30
[wp-svg-icons icon=”location-2″ wrap=”i”] Estrada da Eira do Serrado
Estar no Curral das Freiras e olhar à volta pode ter tanto de bonito como de claustrofóbico, por isso vamos começar a subir para conseguirmos perceber exatamente a geografia onde nos encontramos.
Entre estadas serpenteadas, com falésias à esquerda e montanhas altas à direita, o percurso de carro deve ser feito com precaução até chegarmos ao Miradouro da Eira do Serrado.
A uma altitude de 1.095 metros mostra uma vista panorâmica para a freguesia de Curral das Freiras, rodeada de montanhas e estradas de sentido único.

[wp-svg-icons icon=”food” wrap=”i”] Sol Poente
[wp-svg-icons icon=”clock” wrap=”i”] 14:00 – 15:00
[wp-svg-icons icon=”location-2″ wrap=”i”] Cais da Ponta do Sol
[wp-svg-icons icon=”coin” wrap=”i”] a partir de €15
[wp-svg-icons icon=”calendar-2″ wrap=”i”] terça a domingo: 9h às 20h
Já chegou há umas horas à Madeira e ainda não conheceu nada da gastronomia da ilha, por isso está na hora de almoçar.
O Restaurante Sol Poente oferece uma variedade de pratos típicos da ilha e olhando para a carta destacam-se o peixe espada preto e o atum, pescados no mar que é possível ver a partir da varanda deste espaço.
Situado na Ponta do Sol, este restaurante é ideal para quem está de passagem, mas também para quem gosta de praia. Esta é a zona mais quente da Madeira, muito porque é aqui que há mais horas de sol ao longo do dia.
[wp-svg-icons icon=”binoculars” wrap=”i”] Fajã dos Padres
[wp-svg-icons icon=”clock” wrap=”i”] 15:30 – 17:00
[wp-svg-icons icon=”location-2″ wrap=”i”] Estrada Padre António Dinis Henrique 1, Quinta Grande
[wp-svg-icons icon=”ticket” wrap=”i”] €10 (teleférico)
[wp-svg-icons icon=”calendar-2″ wrap=”i”] todos os dias: 10h às 18h (teleférico)
De barriga cheia, o próximo destino é apenas para corajosos.
Situado a 300 metros de altura está o ponto de partida do Teleférico da Fajã dos Padres. A viagem de dois minutos em descida muito acentuada pode dar arrepios na barriga, mas também oferece uma vista deslumbrante sobre uma paisagem quase intocada.
À chegada, os corajosos vão ter um contacto próximo com o mar onde é possível dar um mergulho no Atlântico, ou simplesmente apanhar banhos de sol.

A Fajã dos Padres acompanha a história da ilha da Madeira, sendo um lugar privilegiado para colheitas agrícolas no séc. XV. O nome surge por ter pertencido aos padres da companhia de Jesus, durante mais de 150 anos.
[wp-svg-icons icon=”binoculars” wrap=”i”] Miradouro do Cabo Girão
[wp-svg-icons icon=”clock” wrap=”i”] 17:00 – 18:00
[wp-svg-icons icon=”location-2″ wrap=”i”] Estrada do Cabo Girão, Câmara de Lobos
[wp-svg-icons icon=”calendar-2″ wrap=”i”] todos os dias: 8h30 às 19h
Se já teve coragem para descer num teleférico a mais de 300 metros de altura, pisar um chão de vidro a mais de 580 não deve ser tarefa difícil.

O Miradouro do Cabo Girão está situado no promontório mais alto da Europa e têm uma vista panorâmica sobre o oceano e os municípios de Câmara de Lobos e o Funchal. As obras de requalificação deram-lhe uma plataforma suspensa em vidro, que permite ver as áreas de terra cultivadas na falésia.
Se tiver muito medo de alturas, pode aproximar-se sem pisar o chão de vidro e enquanto relaxa, pode ver o salto do paraquedista português Mário Pardo que, em 2010, fez aqui um incrível salto… de mota.

[wp-svg-icons icon=”food” wrap=”i”] Jantar as Vides
[wp-svg-icons icon=”clock” wrap=”i”] 18:00 – 20:00
[wp-svg-icons icon=”location-2″ wrap=”i”] R. da Achada 17, Estreito de Câmara de Lobos
[wp-svg-icons icon=”ticket” wrap=”i”] a partir €15
[wp-svg-icons icon=”calendar-2″ wrap=”i”] todos os dias: 12h às 16h e das 19h às 22h30
Voltamos à mesa, mas desta vez sem opção de escolha de menu. Se vai ao Restaurante As Vides, é para comer Espetadas em Pau de Loureiro, porque foi aqui que elas nasceram.

Há mais de 70 anos era apenas uma adega e tardou até se transformar em restaurante, tendo passado primeiro pela categoria de bar. O nome “As Vides” foi passando de boca em boca até se imortalizar na fachada do edifício, algo escondido, no Estreito de Câmara de Lobos.
Apesar de ter estado na clandestinidade durante mais de 20 anos, tal facto não impediu que se transforma-se num ponto de passagem obrigatório para quem quer conhecer verdadeiramente a gastronomia da ilha da Madeira. Em todas as mesas não falta espaço para a convivência entre madeirenses e turistas e, caso houvesse dúvidas, os ferros para pendurar as famosas espetadas estão por todo o lado.
[wp-svg-icons icon=”mug” wrap=”i”] Taberna da Poncha
[wp-svg-icons icon=”clock” wrap=”i”] 20:00 – 22:00
[wp-svg-icons icon=”location-2″ wrap=”i”] Laje Serra De Agua Sitio da Lage, Serra de Água, Ribeira Brava
[wp-svg-icons icon=”ticket” wrap=”i”] a partir de €3
[wp-svg-icons icon=”calendar-2″ wrap=”i”] todos os dias: 10h à 1h
O primeiro dia na Madeira tem que terminar em festa, por isso meta-se no carro e conduza até à Taberna da Poncha. Beber apenas uma não deve ser grave, mas se a ideia fôr provar todos os sabores, o melhor é aproveitar a viagem para discutir quem vai levar o carro de regresso ao hotel.

Feita de aguardente de cana-de-açúcar, açúcar e sumo de limão, a Poncha, é uma das bebidas típicas da Madeira. Foi no século XIX, que se propagou por toda a ilha e começou a fazer parte do dia-a-dia dos madeirenses. É aqui que se encontra a melhor Poncha, a meio do caminho entre o norte e do sul da ilha.
Por aqui também vai ver um hábito preservado, as cascas dos amendoins com que todas as bebidas são servidas, são deitadas para o chão.
No caso de achar a bebida demasiado forte ou se tiver perdido a batalha sobre quem tinha que levar o carro de regresso ao hotel, aqui também há Ponchas sem álcool.
Dia 2
[wp-svg-icons icon=”road” wrap=”i”] Vereda da Ponta de São Lourenço
[wp-svg-icons icon=”clock” wrap=”i”] 8:30 – 13:00
[wp-svg-icons icon=”location-2″ wrap=”i”] Baía d’Abra, Madeira, Portugal
[wp-svg-icons icon=”road” wrap=”i”] 6km
[wp-svg-icons icon=”bars-2″ wrap=”i”] médio
[wp-svg-icons icon=”clock” wrap=”i”] 3h30
[wp-svg-icons icon=”flag” wrap=”i”] 126 metros
Espero que o final do primeiro dia não o tenha feito acordar mal disposto porque a ideia é começar a caminhar pela ponta mais a este da Madeira, em direção à Ponta do Furado.
Este é um dos muitos percursos de caminhada que ajudam a conhecer a ilha e daqui vai poder vêr quase toda a porção de terra de perfil. O caminho árido e com vegetação rasteira quase que remete para um deserto, mas não vai caminhar sobre dunas, antes sobre areias bem sólidas e assentes na rocha vulcânica.
Os ventos do norte que atingem esta zona não deixam que por aqui cresçam espécies altas como as árvores gigantes que vamos encontrar noutras latitudes da ilha, mas mesmo sem sítio onde pousar, vai ser possível ver algumas das aves mais caraterísticas da ilha. Isto se olharmos para o céu, porque se fizermos a caminhada de olhos postos no chão, o mais frequente vai ser vermos lagartixas em grande número, elas que são o único réptil que vive na Madeira.

[wp-svg-icons icon=”food” wrap=”i”] Muralha’s Bar
[wp-svg-icons icon=”clock” wrap=”i”] 13:00 – 15:00
[wp-svg-icons icon=”location-2″ wrap=”i”] Rua das Pedreiras 20, Caniçal
[wp-svg-icons icon=”ticket” wrap=”i”] a partir de €10
[wp-svg-icons icon=”calendar-2″ wrap=”i”] todos os dias: 11h às 23h
O caminho foi duro e está na hora de almoço, vamos para a mesa do Muralha’s Bar.
E se é junto ao mar e fica na vila piscatória do Caniçal, nem é preciso dizer mais nada: a mesa vai estar repleta de peixe. Sendo um restaurante com uma carta repleta de petiscos, não venha a pensar que vai escolher um prato e ficar saciado, o objetivo é vir aqui em família ou com amigos para poder mandar vir para a mesa tudo o que precisa para ser conquistado pela gastronomia madeirense: as castanhetas fritas, as lapas grelhadas, o polvo ou o bolo do caco devem estar sempre acompanhados de uma Cerveja Coral.
[wp-svg-icons icon=”binoculars” wrap=”i”] Casas de Santana
[wp-svg-icons icon=”clock” wrap=”i”] 15:30 – 16:30
[wp-svg-icons icon=”location-2″ wrap=”i”] Av. 25 de Maio
[wp-svg-icons icon=”ticket” wrap=”i”] gratuito
[wp-svg-icons icon=”calendar-2″ wrap=”i”] sempre acessível
Um dos pontos mais característicos da ilha são as Casas Típicas de Santana, em formato triangular e que em tempos eram lar de famílias inteiras. Foram das primeiras a serem construídas na Madeira, eram pequenas e pintadas a branco, azul e vermelho.
O telhado, coberto por colmo vindo das plantações de cereais, tinha esta forma para permitir escoar as águas da chuva mais rapidamente, garantindo a sua impermeabilidade. O interior é feito em madeira desta região que permite equilibrar a temperatura interior, dando um maior conforto.

Apesar de pequenas, a casas tinham dois pisos: no sótão ficavam os produtos agrícolas e no rés do chão, dividido em cozinha e quarto, vivia a família.
Atualmente as casas são poucas e servem para promoção dos produtos regionais, como as flores e artesanato típico. No Parque Temático da Madeira é possível ver a reconstituição destas casas e visitá-las por dentro.
[wp-svg-icons icon=”road” wrap=”i”] Levada dos Balcões
[wp-svg-icons icon=”clock” wrap=”i”] 17:00 – 19:00
[wp-svg-icons icon=”location-2″ wrap=”i”] Ribeiro Frio, Madeira, Portugal
[wp-svg-icons icon=”road” wrap=”i”] 3km
[wp-svg-icons icon=”bars-2″ wrap=”i”] fácil
[wp-svg-icons icon=”clock” wrap=”i”] 1h30
[wp-svg-icons icon=”flag” wrap=”i”] 880 metros
Pode parecer de loucos fazer duas caminhadas num só dia, mas esta é a mais fácil de todas e também uma das mais bonitas, porque termina no Miradouro dos Balcões que tem uma vista desafogada para o vale da Ribeira da Metade.
É um trilho de 1.5km que se fazem em pouco mais de uma hora (ida e volta) sem subidas ou descidas íngremes. Para não se perder, basta seguir o caminho da água.
Ao longo da caminhada fica envolvido pela Floresta Laurissilva, classificada como Património da Humanidade desde 1999. Falo de um tipo de floresta húmida subtropical, composta maioritariamente por árvores da família das Lauráceas e endémico da Macaronésia, ocupando uma área de cerca de 15.000 hectares, quase 20% do total da ilha.

[wp-svg-icons icon=”food” wrap=”i”] Faísca
[wp-svg-icons icon=”clock” wrap=”i”] 19:00 – 21:00
[wp-svg-icons icon=”location-2″ wrap=”i”] ER 103 – Estrada da Laurissilva 7, Santana
[wp-svg-icons icon=”coin” wrap=”i”] a partir de €10
[wp-svg-icons icon=”calendar-2″ wrap=”i”] todos os dias: 10h às 23h
Teve um dia longo de caminhadas, mas o jantar vai fazer esquecer as dores nas pernas. A carta do Restaurante Faísca é diversificada, mas não pode deixar de provar o Prego em Bolo do Caco.
Este espaço é ideal porque vai ajudar a confortar o seu estômago, mas também porque está na posição geográfica ideal para ser o seu melhor amigo no final da pequena caminhada que fez até ao Miradouro dos Balcões.

Dia 3
[wp-svg-icons icon=”cart” wrap=”i”] Mercado dos Lavradores
[wp-svg-icons icon=”clock” wrap=”i”] 8:00 – 9:30
[wp-svg-icons icon=”location-2″ wrap=”i”] Mercardo dos Lavradores
[wp-svg-icons icon=”calendar-2″ wrap=”i”] segunda a quinta: 8h às 19h | sexta e sábado: 7h às 20h
O terceiro dia vai ser integralmente dedicado ao Funchal, a capital da Madeira. Começamos pelo centro, logo de manhã, a altura do dia em que o Mercado dos Lavradores está mais ativo. Se fôr sexta-feira, melhor ainda porque é o dia em que a maioria das encomendas chega e o rodopio de cheiros e sabores é imperdível.

Construído em 1940 pelo arquiteto Edmundo Tavares, foi e ainda é uma montra de excelência para os melhores produtos que a Madeira tem. O peixe é muito apreciado pelos locais, já os turistas olham para ele, mas preferem comê-lo nos melhores restaurantes.
Para quem vem de fora, a grande atração são as frutas, muitas delas muito estranhas: Anona, maracujá-banana, maracujá-pêssego, maracujá-tomate, pitaias, bananas, banana-ananás, pau de cana de açúcar. Estes são alguns dos produtos que vai encontrar e ter oportunidade de provar. Os vendedores de fruta têm a arte de bem receber e oferecem a prova destes frutos. Depois de tudo provado, pode comprar, mas este não será o local mais barato para o fazer as suas compras. Mas vale a pena pela experiência.
[wp-svg-icons icon=”food” wrap=”i”] Casa do Bolo do Caco
[wp-svg-icons icon=”clock” wrap=”i”] 9:30 – 10:30
[wp-svg-icons icon=”location-2″ wrap=”i”] Dr. Fernão de Ornelas 26, Funchal
[wp-svg-icons icon=”ticket” wrap=”i”] a partir de €7
[wp-svg-icons icon=”calendar-2″ wrap=”i”] segunda a sábado: 9h às 19h
O dia começou cedo para apanhar a hora de ponta do Mercado dos Lavradores, por isso o pequeno almoço pode ter sido fraco. Mas não se preocupe, aqui bem perto está a Casa do Bolo do Caco.

Esta é uma iguaria que se transformou num símbolo da Madeira e é difícil não o encontrar em qualquer restaurante da ilha, mas tal ex-libris deve ser provado num sítio criado especificamente para para ele. As opções são variadas e vão desde hamburgers, pregos ou simplesmente com manteiga de alho, a versão mais básica mas também uma das mais saborosas e apreciadas por madeirenses e turistas.
Importa dizer, para os mais desatentos, que estamos a falar de um bolo apenas de nome, na verdade trata-se de um pão cozido no forno e com raízes que remontam às origens do povo hebreu. Quando foi adotado pelos madeirenses começou por ser apenas consumido pelos mais pobres.
[wp-svg-icons icon=”binoculars” wrap=”i”] Museu de Fotografia da Madeira – Atelier Vicente’s
[wp-svg-icons icon=”clock” wrap=”i”] 10:30 – 12:00
[wp-svg-icons icon=”location-2″ wrap=”i”] Rua da Carreira 43, Funchal
[wp-svg-icons icon=”ticket” wrap=”i”] adultos: €3 | idosos e jovens: €1,5 | crianças: grátis
[wp-svg-icons icon=”calendar-2″ wrap=”i”] todos os dias: 10h às 17h
Falar da Madeira é falar de boa gastronomia, paisagens de cortar a respiração e experiências de contacto próximo com a natureza. Está tudo certo, mas não nos vamos esquecer de uma vertente muito importante e muito presente: a cultura. É por isso vamos avançar para dois dos museus mais importantes da ilha.

Começamos pelo museu de fotografia mais importante de Portugal, instalado no antigo estúdio do fotógrafo Vicente Gomes da Silva, que foi pioneiro na fotografia profissional, iniciando a arte em 1856. Foi em 1860 quando fotografou a Imperatriz Elizabeth D´Áustria, princesa Sissi, na visita que fez à ilha que deu um maior destaque ao seu trabalho.
Em 1972, o espólio da fotografia Vicente é vendido a uma entidade privada, mas sete anos depois o Governo Regional da Madeira, consegue adquirir todo o acervo, bem como os cenários, máquinas fotográficas, mobiliário do atelier e mais de 400 mil negativos e abre o Museu. Hoje ainda é o estúdio de fotografia mais bem preservado do país.
[wp-svg-icons icon=”books” wrap=”i”] Livraria Esperança
[wp-svg-icons icon=”clock” wrap=”i”] 12:00 – 13:00
[wp-svg-icons icon=”location-2″ wrap=”i”] Rua dos Ferreiros 119, Funchal
[wp-svg-icons icon=”calendar-2″ wrap=”i”] segunda a sexta: 9.00 às 19:00
Ainda não vamos para o segundo museu em destaque neste dia pelo Funchal, vamos antes olhar para os 134 anos de história da Livraria Esperança.
Este foi o primeiro estabelecimento comercial da ilha a vender apenas livros e é considerada a segunda maior livraria do mundo. Os números impressionam: são mais de 106 mil livros, mais de 20 salas e um espaço de 1.200 metros quadrados.
Em 1991 foi criada a Fundação Livraria Esperança, altura em que o espaço é declarado como instituição de utilidade pública. Metade dos lucras são usados para distribuir livros às crianças do arquipélago, com o objetivo de criar hábitos de leitura.

[wp-svg-icons icon=”food” wrap=”i”] Bar O Avô
[wp-svg-icons icon=”clock” wrap=”i”] 13:00 – 14:00
[wp-svg-icons icon=”location-2″ wrap=”i”] Rua da Praia 49A, Funchal
[wp-svg-icons icon=”coin” wrap=”i”] a partir de €12
[wp-svg-icons icon=”calendar-2″ wrap=”i”] todos os dias: 8h às 23h
Está na hora do almoço e o Bar O Avô fica mesmo aqui ao lado, não é preciso caminhar muito.

Antes de olhar para a ementa, olhe para o teto deste espaço. Se dúvidas houvesse, uma placa na entrada revela que aqui está “a maior coleção de cachecóis de clubes de futebol do fundo”. A verdade é que cobrem todo o teto do espaço que está repleto de objetos alusivos à ilha da Madeira, mas também a outras latitudes ou não fosse Ricardo – o anfitrião – um homem que já viajou por mais de 80 países.
Na ementa o peixe espada servido com mel e vinho da madeira são o ponto forte de um restaurante no centro do Funchal que pode ter mais variedade, mas é necessário encomendar.
[wp-svg-icons icon=”binoculars” wrap=”i”] CR7 Museu
[wp-svg-icons icon=”clock” wrap=”i”] 14:00 – 15:00
[wp-svg-icons icon=”location-2″ wrap=”i”] Praça do Mar, Av. Sá Carneiro, Funchal
[wp-svg-icons icon=”ticket” wrap=”i”] adultos: €5 | crianças: grátis
[wp-svg-icons icon=”calendar-2″ wrap=”i”] segunda a sexta: 10h às 17h
Falamos em dois museus, mas ainda só visitámos um, por isso está na hora de caminhar em direção ao CR7 Museu.
Este é o museu de Cristiano Ronaldo, um dos mais recentes espaços museológicos da ilha, inaugurado em 2013, para albergar os triunfos do melhor jogador do mundo.
Localizado muito próximo da marina do Funchal, foi cuidadosamente pensado para receber todos os troféus ganhos pelo futebolista, que estão dispostos em expositores assentes num piso que replica a calçada portuguesa. O preto e o dourado são as cores dominantes.
No centro da exposição estão localizadas as quatro bolas de ouro e as quatro botas de ouro que nos acompanham ao longo de todo o percurso, e que não nos deixam esquecer que estamos a olhar para os feitos de um dos melhores jogadores de futebol de todos os tempos.

Pelo caminho ainda nos cruzamos com quatro estátuas do futebolista. Uma feita de bronze ainda antes de se entrar no museu, duas de cera e uma quarta feita em… chocolate, uma oferta de um fã.
Num painel interativo são mostrados os vários momentos marcantes da sua carreira, entre eles aquele que Ronaldo considera ser o mais importante de todos: a conquista do europeu de futebol com a camisola da seleção nacional.

Destaque ainda para o primeiro troféu ganho ao serviço do primeiro clube onde jogou na madeira, o Andorinha, mas também todos os troféus que ganhou individualmente e em equipas como o Sporting, Manchester United, Real Madrid e Juventus, o clube italiano onde ainda joga.
Mas nem só de troféus vive o museu, existe também uma parte dedicada aos fãs, com a correspondência recebida dos vários cantos o mundo. São apenas 4 vitrines expositivas que não chegam para guardar os milhões de cartas enviadas por fãs que idolatram o jogador.
[wp-svg-icons icon=”binoculars” wrap=”i”] Teleférico do Monte
[wp-svg-icons icon=”clock” wrap=”i”] 15:00 – 15:20
[wp-svg-icons icon=”location-2″ wrap=”i”] Av. do Mar e das Comunidades Madeirenses, 32, Funchal
[wp-svg-icons icon=”ticket” wrap=”i”] adultos: €16 | crianças: €8
[wp-svg-icons icon=”calendar-2″ wrap=”i”] todos os dias: 9h às 16h45
Continuamos a visitar o Funchal e sem precisarmos de usar carro em nenhum momento do dia, mas ninguém disse que temos que recusar todos os meios de transporte. Por isso, avançamos para o Teleférico do Monte.

O nome diz quase tudo: é hora de subir até ao Monte numa viagem que dura cerca de 15 minutos. A cerca de quatro metros por segundo vai progredindo no terreno inclinado, sem sacrifícios e com uma vista que vai mudando ao longo da viagem. É certo que o oceano em pano de fundo se vai mantendo, mas os telhados do início do percurso vão dando lugar a um manto verdejante que nos ajuda a perceber que estamos a chegar a uma zona diferente.
[wp-svg-icons icon=”binoculars” wrap=”i”] Jardim Tropical Monte Palace
[wp-svg-icons icon=”clock” wrap=”i”] 15:20 – 17:30
[wp-svg-icons icon=”location-2″ wrap=”i”] Caminho do Monte 174, Funchal
[wp-svg-icons icon=”ticket” wrap=”i”] adultos: €12,5 | crianças: gratuito
[wp-svg-icons icon=”calendar-2″ wrap=”i”] todos os dias: 9h30 às 18h
Saído do Teleférico do Monte, não vai ser difícil encontrar a porta do Jardim Tropical Monte Palace, é mesmo ali ao lado.
Com uma área de cerca de 70.000 metros quadrados, é casa de plantas exóticas vindas dos quatro cantos do mundo, bem como cisnes e patos que habitam nos lagos ao longo do jardim.
Foi no século XVIII que a quinta foi comprada pelo um cônsul inglês Charles Murray, e que começaram as primeiras obras que a transformariam na “Quinta do Prazer”.

Uns anos depois passaria a ser um dos hotéis mais chiques da Madeira, que acolhia as pessoas importantes que visitavam a ilha. Nesta fase já se chamava Monte Palace, mas só quando o dono do hotel morre é que toda a área passa para as mãos do empresário e colecionador de arte Joe Berardo que a transforma naquilo que é hoje.
Por aqui é possível encontrar a segunda maior coleção de azulejos que existe em Portugal (a primeira está no Museu do Azulejo). O fundador do espaço foi colecionando estas obras de arte e disponibilizou-as para serem vistas ao longo dos passeios do jardim. Com origem em palácios, igrejas, capelas, residências de variadas localidades de Portugal, retratam acontecimentos religiosos, sociais e culturais marcantes à época e referências incontornáveis da nossa história.

[wp-svg-icons icon=”binoculars” wrap=”i”] Carros de Cestos
[wp-svg-icons icon=”clock” wrap=”i”] 17:30 – 18:00
[wp-svg-icons icon=”location-2″ wrap=”i”] Caminho do Monte, entrada 151, Porta 4
[wp-svg-icons icon=”ticket” wrap=”i”] €15 por pessoa
[wp-svg-icons icon=”calendar-2″ wrap=”i”] segunda a sábado: 9h às 18h
Quando lhe disse que ia subir ao Monte de Teleférico, não disse como ia descer, mas a resposta é dada agora: de Carro de Cesto.
Uma vez mais é preciso uma dose de loucura q.b. para embarcar nesta viagem, mas não há nada como confiar nos carreiros que conduzem este meio de transporte há tempo suficiente para conhecerem as descidas do monte como as palmas das mãos.
Encontrá-los não vai ser difícil, uma vez que estão a cerca de cinco minutos a pé da saída do Jardim Tropical Monte Palace.

Os carros são produzidos artesanalmente com vimes e madeira e são conduzidos por duas pessoas, que ajudam a dar velocidade na descida entre o Monte e o Livramento.
Os carreiros estão impecavelmente trajados de branco, com chapéu de palha na cabeça e têm nos pés o grande segredo: botas de sola de borracha, com linhas que servem de travões, na hora da descida. Por isso, confie que vai ser seguramente uma viagem tranquila.
A viagem é curta, são cerca de dois quilómetros que se fazem em dez minutos. O regresso ao centro do Funchal pode ser feito de táxi ou a pé.
Dia 4
[wp-svg-icons icon=”binoculars” wrap=”i”] Capelinha de São Vicente
[wp-svg-icons icon=”clock” wrap=”i”] 10:00 – 10:30
[wp-svg-icons icon=”location-2″ wrap=”i”] ER101 78, São Vicente
[wp-svg-icons icon=”ticket” wrap=”i”] grátis
[wp-svg-icons icon=”calendar-2″ wrap=”i”] sempre acessível
O quarto dia da viagem pela Madeira começa numa paragem à beira da estrada para visitar um sítio inusitado, a Capelinha de São Vicente, hoje um dos símbolos deste concelho.
Há quem diga que o mártir que lhe dá nome apareceu neste local, mas ninguém se compromete com esta história, a verdade é que ela foi construída de costas para o mar, para que a rocha a protege-se das ondas. Os responsáveis pela construção foram os próprios habitantes de São Vicente.

[wp-svg-icons icon=”binoculars” wrap=”i”] Miradouro do Véu da Noiva
[wp-svg-icons icon=”clock” wrap=”i”] 10:30 – 11:00
[wp-svg-icons icon=”location-2″ wrap=”i”] Antigo Traçado da ER101
[wp-svg-icons icon=”calendar-2″ wrap=”i”] sempre acessível
O caminho de hoje é em direção a Porto Moniz, mas antes de lá chegar e depois de ter parado na Capelinha de São Vicente, faça uma nova paragem para espreitar o Véu da Noiva.
É uma cascata que fica na antiga estrada ER 101, hoje fechada ao trânsito por conta da perigosidade das encostas que costumam dar origem a derrocadas. Para lá chegar pode usar a nova ER101 e encostar junto à berma quando estiver próximo. O porquê do nome? Simplesmente porque se assemelha ao véu de um noiva.

No local de estacionamento há um miradouro que permite ver a cascata que cai sobre o oceano e que é um dos símbolos da Madeira. Na mesma zona há um café onde pode comer ou beber qualquer coisa antes de seguir viagem.
[wp-svg-icons icon=”binoculars” wrap=”i”] Fanal
[wp-svg-icons icon=”clock” wrap=”i”] 11:00 – 12:30
[wp-svg-icons icon=”location-2″ wrap=”i”] ER 209, Ribeira da Janela
[wp-svg-icons icon=”calendar-2″ wrap=”i”] sempre acessível
Visto que está o Véu da Noiva, é hora se subir em direção ao topo da Serra do Fanal. Pode parecer estranho, mas quanto mais nevoeiro houver, mais encanto vai ter esta zona. As árvores com formas quase monstruosas dão ao lugar um ambiente quase arrepiante.

[wp-svg-icons icon=”food” wrap=”i”] Almoço Sea View
[wp-svg-icons icon=”clock” wrap=”i”] 12:30 – 14:30
[wp-svg-icons icon=”location-2″ wrap=”i”] Rotunda das Piscinas 3, Porto Moniz
[wp-svg-icons icon=”coin” wrap=”i”] a partir de €21
[wp-svg-icons icon=”calendar-2″ wrap=”i”] todos os dias: 12h às 22h
Chegados a Porto Moniz, está na hora do almoço e se estamos junto à praia, nada melhor do que comer o que o mar nos dá. Perfeito mesmo, só fazendo a refeição com uma vista desafoga sobre o Atlântico.
No Sea View tem tudo isto e está integrado nas Piscinas Naturais de Porto Moniz, o próximo ponto deste roteiro. Desta forma, depois de terminar a refeição é só descer as escadas e pôr os pés dentro da água para a qual esteve a olhar.
[wp-svg-icons icon=”binoculars” wrap=”i”] Piscinas Naturais de Porto Moniz
[wp-svg-icons icon=”clock” wrap=”i”] 14:30 – 16:30
[wp-svg-icons icon=”location-2″ wrap=”i”] Praça Do Lyra Vila De Porto Moniz
[wp-svg-icons icon=”ticket” wrap=”i”] €1,5
[wp-svg-icons icon=”calendar-2″ wrap=”i”] todos os dias: 9h às 19h
Esta é uma das atrações que atrai milhares de turistas nacionais e estrangeiros, principalmente na época de maior calor. Pode parecer difícil de acreditar, mas as Piscinas Naturais de Porto Moniz tiveram muito pouca intervenção do homem, tendo sido formadas pela lava vulcânica. Aqui o mar entra naturalmente e a água está constantemente a ser renovada.

A bandeira azul é mais um elemento que faz deste lugar, um lugar de eleição de muitas pessoas, mas também a sua beleza. Várias revistas de turismo à volta do mundo já consideraram estas, as piscinas mais bonitas do mundo.
Mesmo em dias menos quentes, a água não desce além dos 20ºC, tornando-se num dos melhores lugares para passar uma tarde em família. O complexo está bem organizado e para além de balneários oferece ainda a possibilidade de alugar espreguiçadeiras e guarda-sóis.
[wp-svg-icons icon=”binoculars” wrap=”i”] Teleférico de Achadas da Cruz
[wp-svg-icons icon=”clock” wrap=”i”] 16:30 – 18:00
[wp-svg-icons icon=”location-2″ wrap=”i”] Vereda da Achada do Calhau, Caminho do Teleferico
[wp-svg-icons icon=”ticket” wrap=”i”] adultos: €3 (ida e volta) | crianças: grátis
[wp-svg-icons icon=”calendar-2″ wrap=”i”] todos os dias: 8h às 12h e das 13h às 18h
Completamente relaxado depois de uma tarde de água de mar, está na hora de se fazer à estrada, mas para uma viagem curta.
Através do Teleférico das Achadas da Cruz chega às praias da Fajã da Quebrada Nova e das Achadas da Cruz, uma zona tranquila no concelho de Porto Moniz.
Ao longo da descida no teleférico é possível ver os agricultores a trabalhar nos terrenos agrícolas, na verdade foi precisamente por causa deles que este meio de transporte foi aqui construído. Desde que existes, passou a ser muito mais fácil aceder às propriedades e tratar das colheitas.

[wp-svg-icons icon=”binoculars” wrap=”i”] Farol Ponta do Pargo
[wp-svg-icons icon=”clock” wrap=”i”] 18:00 – 19:00
[wp-svg-icons icon=”location-2″ wrap=”i”] Ponta do Pargo
[wp-svg-icons icon=”calendar-2″ wrap=”i”] sempre acessível
Antes de pôr um ponto final no seu dia, e porque está na melhor hora, a golden hour, faça uma paragem no Farol da Ponta do Pargo.
Este é o ponto mais ocidental da ilha e está em cima de uma arriba a 290 metros de altura. Como qualquer farol, serve para orientar a navegação marítima, mas este tem um motivo extra para ser visitado: um pequeno museu onde estão expostas várias peças ligadas a vários faróis da ilha, fotografias e documentação com a história e importância destas estruturas.

Dia 5
[wp-svg-icons icon=”road” wrap=”i”] Vereda do Areeiro
[wp-svg-icons icon=”clock” wrap=”i”] 8:00 – 12:00
[wp-svg-icons icon=”location-2″ wrap=”i”] Miradouro do Pico do Areeiro, Madeira, Portugal
[wp-svg-icons icon=”road” wrap=”i”] 6,1km
[wp-svg-icons icon=”bars-2″ wrap=”i”] exigente
[wp-svg-icons icon=”clock” wrap=”i”] 3h30
[wp-svg-icons icon=”flag” wrap=”i”] 1857 metros
Chegou ao último dia na Madeira. Ainda não partiu e já sente saudades, mas podemos bem dizer que deixámos uma das melhores partes para o fim. Vai precisar de ter força nas pernas e não desistir, mas também vai conseguir despedir-se da ilha com as paisagens deslumbrantes que só se conseguem a grande altitude.
Localizado a 1818 metros de altura, o Pico do Areeiro é o ponto de partida para mais uma caminhada que vai durar quase quatro horas com subidas e descidas acentuadas. Pode fazer a caminhada a qualquer hora do dia, mas se quiser ser verdadeiramente surpreendido, venha antes do sol nascer.
O percurso está bem sinalizado, mas implica o uso de lanternas e de roupa confortável para fazer o trilho e passar pelos túneis, altos e baixos das montanhas. O caminho termina no Pico Ruivo, outro dos pontos mais altos da ilha e aqui chegado tem duas opções. Ou volta para trás e faz todo o caminho inverso, ou desce às Achadas do Teixeira e apanha um táxi de regresso ao ponto onde deixou o carro.

[wp-svg-icons icon=”food” wrap=”i”] Almoço Abrigo do Poiso
[wp-svg-icons icon=”clock” wrap=”i”] 12:00 – 14:00
[wp-svg-icons icon=”location-2″ wrap=”i”] ER103, Poiso-Via pico do Arieiro
[wp-svg-icons icon=”coin” wrap=”i”] a partir de €17
[wp-svg-icons icon=”calendar-2″ wrap=”i”] todos os dias: 8:00 às 23:00
A verdadeira despedida da Madeira faz-se à mesa. Ao descer do ponto mais alto e provavelmente ainda com as pernas doridas de uma caminhada exigente, o Abrigo do Poiso é o local ideal para retemperar e recuperar energias.

De ambiente acolhedor e quase familiar, esta é uma casa que foi recuperada da ruína e que trouxe aos dias de hoje o perfil de uma verdadeira construção de montanha, com lareira para os dias mais frios e tetos de madeira grossa. As fotografias na parede mostram o que foi aquele espaço em tempos passados.
Canja de galinha do campo, sopa de tomate, cebola e ovo escalfado, sopa de trigo ou a antiga açorda madeirense são alguns dos pratos mais procurados por aqui, mas também não falta o famoso milho frito que acompanha pratos de atum bem temperados. O peixe espada, um dos mais abundantes na Madeira, também ganha uma companhia no prato que lhe dá um toque delicioso: banana e maracujá.
Como viajar até à Madeira?

[wp-svg-icons icon=”airplane” wrap=”i”] TAP Air Portugal
[wp-svg-icons icon=”coin” wrap=”i”] a partir de €86 (ida e volta)
[wp-svg-icons icon=”link” wrap=”i”] Reservar no Flytap.com
A TAP é a companhia com mais ligações à Madeira, quer a partir de Lisboa, quer a partir do Porto. O valor base não inclui bagagem de porão.

[wp-svg-icons icon=”airplane” wrap=”i”] Easyjet
[wp-svg-icons icon=”coin” wrap=”i”] a partir de €49 (ida e volta)
[wp-svg-icons icon=”link” wrap=”i”] Reservar no Easyjet.com
A Easyjet tem vários voos diários, quer a partir de Lisboa, quer a partir do Porto. O valor base não inclui bagagem de porão.

[wp-svg-icons icon=”airplane” wrap=”i”] Transavia
[wp-svg-icons icon=”coin” wrap=”i”] a partir de €70 (ida e volta)
[wp-svg-icons icon=”link” wrap=”i”] Reservar no Transavia.com
A Transavia voa diretamente do Poto para a Madeira com, pelo menos um voo diário. O valor base só inclui bagagem de cabine.
Onde dormir na Madeira?

[wp-svg-icons icon=”home” wrap=”i”] Les Suites at Cliff Bay PortoBay [wp-svg-icons icon=”star-3″ wrap=”i”] [wp-svg-icons icon=”star-3″ wrap=”i”] [wp-svg-icons icon=”star-3″ wrap=”i”] [wp-svg-icons icon=”star-3″ wrap=”i”] [wp-svg-icons icon=”star-3″ wrap=”i”]
[wp-svg-icons icon=”location-2″ wrap=”i”] Estrada Monumental 145, Funchal
[wp-svg-icons icon=”coin” wrap=”i”] a partir de €171/pessoa (noite)
[wp-svg-icons icon=”stats” wrap=”i”] 9,9 (Excecional no Booking.com)
[wp-svg-icons icon=”link” wrap=”i”] Reservar no Booking.com

[wp-svg-icons icon=”home” wrap=”i”] Sé Boutique Hotel [wp-svg-icons icon=”star-3″ wrap=”i”] [wp-svg-icons icon=”star-3″ wrap=”i”] [wp-svg-icons icon=”star-3″ wrap=”i”] [wp-svg-icons icon=”star-3″ wrap=”i”] [wp-svg-icons icon=”star” wrap=”i”]
[wp-svg-icons icon=”location-2″ wrap=”i”] Travessa do Cabido 17, Funchal
[wp-svg-icons icon=”coin” wrap=”i”] a partir de €38,5/pessoa (noite)
[wp-svg-icons icon=”stats” wrap=”i”] 9,0 (Soberbo no Booking.com)
[wp-svg-icons icon=”link” wrap=”i”] Reservar no Booking.com

[wp-svg-icons icon=”home” wrap=”i”] Hotel Monte Carlo [wp-svg-icons icon=”star-3″ wrap=”i”] [wp-svg-icons icon=”star-3″ wrap=”i”] [wp-svg-icons icon=”star-3″ wrap=”i”] [wp-svg-icons icon=”star” wrap=”i”] [wp-svg-icons icon=”star” wrap=”i”]
[wp-svg-icons icon=”location-2″ wrap=”i”] Calçada da Saúde 10, Sao Pedro
[wp-svg-icons icon=”coin” wrap=”i”] a partir de €28,5/pessoa (noite)
[wp-svg-icons icon=”stats” wrap=”i”] 7,6 (Bom no Booking.com)
[wp-svg-icons icon=”link” wrap=”i”] Reservar no Booking.com
Se viajar para a Madeira durante cinco dias gasta cerca de €400 por pessoa.