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Mais um projeto Erasmus+, mais uma viagem. Desta vez, pela Polónia. A duas horas a sul de Cracóvia, encontramos a “capital de Inverno”, a cidade de Zakopane.
A nossa viagem por terras polacas iniciou-se na sua capital, Varsóvia, de onde apanhamos comboio para o nosso destino. Oito horas e meia depois (!!!), lá chegaríamos, encontrando a cidade praticamente deserta (ou não fossem 7 horas da manhã de um Domingo gelado). Aos poucos, as lojas foram abrindo, as pessoas foram enchendo as ruas e a azáfama foi-se apoderando da Rua Krupowki, um dos ex-libris de Zakopane, mostrando esta pequena cidade do extremo sul da Polónia como um dos pontos turísticos em expansão.
As casas predominantemente construídas e/ou adornadas em madeira, que, como algumas das pessoas que me acompanhavam referiram, faziam lembrar uma vila-Natal. O que, complementado com a neve que caíra nos dias anteriores e com o frio gelado que se fazia sentir, dava, de facto, um ar natalício a toda a paisagem.
Para além da Rua Krupowki, destaco Gubalowka, uma colina localizada na zona norte, de frente para as montanhas de Tatra. Apesar da mesma “turisticação” que se via na Rua Krupowki, com várias lojas de souvenirs e flashes turísticos à volta, podemos respirar o ar local e único daquele lugar e apreciar a vista imponente para a montanha.
Zakopane é também a casa de um dos lagos mais bonitos do mundo, o Lago Morskie Oko ou “Olho do Mar”, com 862 metros de comprimento.
O terceiro ponto de destaque nesta visita é, sem dúvida, Kasprowy Wierch.
Kasprowy Wierch é o único ponto alto da montanha de Tatras acessível a partir de Zakopane, através de teleférico, e, por isso, o centro de ski mais visitado da região. A vista do topo é de cortar a respiração.
Pelo menos, e tendo em conta o nevoeiro cerrado que se sentiu quando lá estivemos, deduzo que a paisagem, quando nua e límpida, deva ser o cenário perfeito para se sonhar. Mas dá para nos divertirmos na neve (com cuidado, tendo em conta que estamos a vários metros de altura) e nos abstrairmos do mundo menos gelado lá em baixo. Mas, ressalvo que devemos manter uma parte do nosso cérebro fora da brincadeira, pois os ursos pardos andam nas redondezas e certamente gostariam de poder lançar umas bolas de neve com os grupos que visitam o seu habitat.
Não podia deixar de recomendar a iguaria mais tradicional da região: o queijo fumado. Chamado de Oscypek, este queijo é feito leite de cabra e é fumado. Tem um sabor muito intenso e uma textura fora do vulgar, mas aconselho a sua degustação. Em todo o canto e esquina, é fácil encontrar pontos de venda.
Zakopane é uma cidade pequena, não sendo difícil ver todos os pontos de interesse em apenas um ou dois dias. Por tudo isto, recomendo que, ao descer de Varsóvia, não termine a viagem em Cracóvia. Continue mais um pouco e conheça a pitoresca Zakopane. Sonhe. Viva. Desfrute.
P.S.1: Não podia terminar mais um projeto sem agradecer ao grupo de pessoas espetaculares que o partilharam comigo. Portugal, Polónia, Grécia, Itália e França representados por pessoas maravilhosas!
P.S.2: Deixo aqui o repto para aqueles que ainda não experimentaram os projetos Erasmus+, seja Youth Exchange, EVS, Training Course, …
Neste site, vão encontrar inúmeros projetos à espera da tua participação: https://www.salto-youth.net/tools/european-training-calendar/search/
P.S.3: Sabotaaaaaaaage!!!!!! Love you guys!
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[wp-svg-icons icon=”sun-3″ wrap=”i”] O inverno (de dezembro a março) é bastante rigoroso na Polónia existindo temperaturas negativas e ocorrência de neve. O Verão não é muito quente, não indo as temperaturas além dos 30ºC.